sexta-feira, dezembro 29, 2006

POPULAÇÃO - INTERIOR PERDE PARA LITORAL

A coroa de Lisboa (com a Península de Setúbal), a coroa do Porto (com partes dos distritos de Braga e Aveiro) e o Algarve foram, nos últimos seis anos, as zonas do País que registaram maior crescimento demográfico. Segundo o Retrato Territorial de Portugal, do Instituto Nacional de Estatística (INE), o nosso país conta hoje com 10 569 milhões de habitantes, cerca de 200 mil mais do que em 2000.
Este crescimento resultou sobretudo da transferência de pessoas do Interior para o Litoral e da chegada de imigrantes. Na diferença entre nascimentos e óbitos o acréscimo no último ano foi de apenas mil pessoas. Hoje, as áreas de Lisboa e do Porto contam, cada, com perto de três milhões de habitantes e o Algarve caminha para o meio milhão.

OS QUE MAIS SUBIRAM
Os concelhos das coroas de Lisboa e Porto tiveram aumento elevado de população: Odivelas, Seixal, Sintra, Oeiras, Cascais, Maia, Valongo e Gaia. Crescimento alto verificou-se a Sul, em Lagoa, Albufeira, Setúbal, Sesimbra, Almada, Moita, Vila Franca de Xira e Mafra. A Norte ocorreu em Póvoa do Varzim, Braga, Famalicão, Trofa, Paços de Ferreira, Lousada, Gondomar, Feira e Matosinhos. Ílhavo, Câmara de Lobos e Santa Cruz também subiram.

OS QUE MAIS DESCERAM
As maiores quebras de população verificaram-se em grandes cidades: Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal e nos concelhos do Litoral de Espinho, Amadora e Barreiro. Houve ainda quebras significativas de população em Portalegre, Mação, Abrantes, Alvaiázere, Castanheira de Pêra e Nazaré. No Vale do Douro foram atingidos por forte quebra populacional Cinfães, Baião, Lamego, Resende, Mesão Frio, Peso da Régua, Santa Marta de Penaguião e Tabuaço. FONTE: CORREIO DA MANHÃ

segunda-feira, dezembro 25, 2006

PSP QUER SAIR DE LAMEGO


O novo mapa do dispositivo territorial da PSP e da GNR, que o ministro da Administração Interna deverá anunciar no primeiro trimestre de 2007, está a provocar divergências entre aquelas duas forças de segurança, noticiou ontem o Expresso.
De acordo com uma proposta apresentada ao Governo a que o semanário teve acesso, a PSP quer manter as regiões autónomas, capitais de distrito, áreas metropolitanas (freguesias com mais de 10 mil residentes e já patrulhadas pela PSP) e cidades com elevada população sazonal.
No documento, a PSP mostra vontade em ficar com esquadras em Albufeira, Loulé e Quarteira, “os três grandes redutos” da GNR na região, que não pretende ser “empurrada” para as zonas rurais.
Assim, a PSP pretende abandonar aglomerados com menos de 15 mil habitantes, como Ponte de Lima, Lamego ou Fátima, querendo, por outro lado, conquistar à GNR 16 centros urbanos, entre eles Gafanha da Nazaré, Trofa, Amarante ou Vizela. Segundo o Expresso, o documento indica que a GNR quer ocupar o lugar de esquadras da PSP da área metropolitana do Porto, nomeadamente nas freguesias de Gondomar, Matosinhos, Póvoa do Varzim e Vila Nova de Gaia. FONTE: AGÊNCIA LUSA

sexta-feira, dezembro 15, 2006

II BIENAL DA PRATA - LAMEGO

A II edição da Bienal da Prata, que decorre no Museu de Lamego até Fevereiro de 2007, tem como principal atracção peças em prata inspiradas nas castas do vinho do Douro, associando-se, assim, às comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro.

A exposição reúne obras de arte e jóias desenhadas por diversos artistas plásticos e arquitectos, como Alberto Carneiro, Álvaro Siza Vieira, Ângelo de Sousa, Álvaro Leite Siza Vieira, Albuquerque Mendes, Armando Alves, Baltazar Torres, Eduardo Souto Moura, Graça Sarsfield, José Pedro Croft, Manuel Casimiro, Miguel Palma, Paulo Lobo, Pedro Cabrita Reis e Jaume Plensa, como representante internacional.

Para além das criações de design contemporâneo dos artistas que aderiram à proposta de recriarem objectos funcionais associados aos rituais de preparação e consumo do Vinho do Porto Vintage, a exposição oferece aos visitantes a possibilidade de admirarem a colecção de prataria do Museu de Lamego, bem como uma selecção de peças do Centro de Arte e Comunicação Visual (AR.CO).

As jóias expostas, executadas por um artífice qualificado, terão uma tiragem de 20 exemplares, dos quais cinco ficam fora do mercado, dado que três serão destinados à promoção e dois ao autor. Os restantes 15 vão ser comercializados. A sua comercialização será garantida em centros culturais de prestígio, de forma a respeitar o seu carácter de peça/exposição de arte de tiragem limitada. As peças serão comercializadas em embalagem própria, acompanhadas de um pequeno livro e respectivo certificado.

Do século XXI, a mostra apresenta a Baixela da Presidência da República, obra de Julião Sarmento com design de Francisco Braga da Cruz.Nesta perspectiva, a Bienal da Prata é um acontecimento que se instituiu para representar, valorizar e ainda renovar o uso da prata como o material nobre que é, com o contributo decisivo de nomes grandes da arquitectura e das artes.

As peças que compõem a mostra representam a mudança na aplicação de um novo design, os novos usos da prata, a mudança na apresentação dos vinhos e da gastronomia, a mudança na utilização deste nobre material em prol da qualidade e da internacionalização de um produto e de uma região, onde a modernidade anda de braço dado com a tradição. FONTE: O PRIMEIRO DE JANEIRO

quarta-feira, dezembro 06, 2006

CONTADOURO

No âmbito das comemorações dos 250 anos da Região Demarcada do Douro, e com o apoio do Programa Leader +, a Associação Douro Histórico está a desenvolver, entre 4 e 7 de Dezembro, na cidade de Lamego, o projecto ContaDouro/ Contadoiros… A pequena grande história de um rio”.
Esta iniciativa visa consciencializar as crianças que frequentam o Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico para a importância da Região do Douro como Património Mundial, divulgando os usos, costumes e tradições típicas da região duriense, bem como a sua história, que tornou o Douro uma referência mundial. A jovem assistência que enche todos os dias o Salão Apostólico de Lamego tem acolhido com grande entusiasmo esta representação. Em simultâneo, a presença na cidade de diversas bibliotecas itinerantes das autarquias da região – “bibliomóveis” - ajuda a dinamizar a divulgação da cultura duriense e a promoção de hábitos de leitura.
Com a colaboração a nível local da Câmara Municipal de Lamego e dos agrupamentos escolares do município, o projecto ContaDouro/ Contadoiros conta, a partir de uma narração, a história do rio Douro numa sessão dramático-musical realizada pela Filandorra-Teatro do Nordeste que pretende dar uma perspectiva histórica da região, cruzando também as temáticas ambiental e patrimonial numa encenação com componentes lúdica e cenoplástica ajustadas ao universo da infância. Figuras míticas como as gravuras de Foz Côa, Duri (Deus romano do Douro), os Monjes de Cister, a Ferreirinha, o Marquês de Pombal, entre outros, imagens e lugares como São Leonardo de Galafura, o barco Rabelo, o comboio a carvão, marcam o encadeado da pequena grande história do rio. No final de cada sessão, é realizado um workshop de exploração do espectáculo nas vertentes estética e didáctica, motivando as escolas a realizar trabalhos de exploração do tema.
O projecto ContaDouro/ Contadoiros está a percorrer neste momento onze municípios que integram a Zona de Intervenção da Associação do Douro Histórico, num total de 53 espectáculos para um universo de 9500 alunos das escolas do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico. FONTE: CML site oficial

terça-feira, dezembro 05, 2006

REDE VIÁRIA RENOVADA EM LAMEGO

A Câmara Municipal de Lamego conseguiu que seis importantes investimentos nas áreas da qualificação de acessibilidades e beneficiação de infra-estruturas de saneamento básico fossem aprovados e incluídos no último pacote de investimentos de carácter municipal e intermunicipal no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio (QCA).
Esta decisão abrange uma comparticipação comunitária de 2.533.051 euros, 75 por cento do valor global a investir na execução das intervenções aprovadas para o concelho de Lamego, enquanto que o restante financiamento será assegurado pela autarquia. O início da concretização destes investimentos ocorrerá em 2007, integrando o plano de reabilitação e melhoramentos das estradas e arruamentos do município, promovido pela Câmara de Lamego, que dará prioridade à recuperação das vias que se encontram degradadas e asseguram as ligações no interior do concelho.
O programa visa aumentar os índices de conforto e de segurança nas deslocações entre os principais aglomerados do concelho através da reformulação de nós e cruzamentos e da alteração de perfis, alargando algumas vias ou alguns troços ou definindo novas directrizes, através da correcção do traçado. A listagem dos investimentos municipais que serão realizados no âmbito do último pacote financeiro do III QCA é extensa: requalificação da Av. Defensores do Douro; requalificação da zona envolvente ao Relógio do Sol e requalificação da ligação de Souto Covo à Av. Defensores do Douro; requalificação da Av. 5 de Outubro; estacionamento do Desterro e requalificação da rua da Calçada; reforço e beneficiação de pavimento em diversos arruamentos rurais e urbanos do concelho e instalação de rede de saneamento básico da aldeia de S. João e dos lugares de Pomarelhe, Portela e Lamelas, freguesia de Cambres.
O Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, destaca o elevado investimento que, em breve, será feito na reabilitação e expansão da rede viária que serve a cidade. “Durante os próximos anos, os lamecenses vão ter, finalmente, à sua disposição uma rede de acessibilidades renovada. Assumimos com orgulho o facto de aumentarmos o investimento nesta área, com o objectivo de reforçarmos a atractividade e a competitividade do concelho de Lamego no contexto regional”. FONTE: CML site oficial

segunda-feira, novembro 27, 2006

RELÓGIO DE SOL

Uma obra que está a gerar alguma polémica por estes lados. O bom de existirem obras que geram polémica é precisamente elas existirem...ou começarem a existir.
Neste caso concreto, e após muita discussão, chegámos à conclusão que a obra era necessária e está bem pensada, mas que, por se tratar de uma entrada da cidade, merecia o melhor aproveitamento do terreno disponível, de modo a criar uma avenida mais espaçosa até Monsanto, embora se saiba de antemão que o seu destino é afunilar no medíocre cruzamento do Hospital...

sábado, novembro 25, 2006

ALGUÉM QUE EXPLIQUE...

Quem vem do Relógio de Sol em direcção à Adega Cooperativa de Lamego encontra aqui um excelente atalho Todo-o-Terreno. Não entendemos ainda a razão que impediu até aos dias de hoje a conclusão deste arruamento. Não haverá na Câmara uma caução que o permita concluir? Se o propósito é impedir um grande afluxo de automóveis mais vale que o fechem de vez ou que criem um acesso condigno condicionado a moradores. Este arruamento é uma vergonha com muitos anos...alguém que explique.

quarta-feira, novembro 22, 2006

II TORNEIO DE FUTSAL JOVEM

A Câmara Municipal de Lamego vai organizar, de 11 a 22 de Dezembro, a segunda edição do Torneio de Futsal Jovem “Cidade de Lamego” que visa fomentar a prática desportiva entre as crianças e jovens do concelho, de ambos os sexos. Recorde-se que a primeira edição desta prova, realizada em 2005, alcançou um êxito assinalável e a adesão de muito público.
O II Torneio de Futsal Jovem vai decorrer no Pavilhão “Álvaro Magalhães”, estando abertas as inscrições a todos os interessados, entre os 8 e os 14 anos de idade. As inscrições são gratuitas e devem ser efectuadas neste pavilhão desportivo até 30 de Novembro. O sorteio decorrerá no dia 4 de Dezembro, pelas 17h 45.
Está prevista nesta competição amadora a participação de mais de duzentos e quarenta atletas, divididos por oito equipas em três escalões cada (8-10, 11-12 e 13-14 anos). Podem participar equipas com elementos de ambos os sexos. Serão atribuídos prémios aos 1ºs e 2ºs classificados de cada escalão, ao melhor marcador de cada escalão e à equipa com menos golos sofridos por escalão. Para além disto, será oferecida uma t-shirt e uma bola a todos os participantes. Junta os teus amigos e participa!
A Câmara Municipal de Lamego pretende implementar, durante os próximos anos, um vasto plano de actividades desportivas de grande valor educativo, cultural e de riqueza da acção motora. FONTE: CML site oficial

segunda-feira, novembro 20, 2006

DESEMPREGO - 60% MULHERES


No final do mês de Março último, as mulheres do distrito de Viseu representavam 60 por cento dos desempregados da região. Num universo absoluto de 17300 pessoas sem emprego, mais de metade, 10359, eram do sexo feminino. Com excepção do concelho de Carregal do Sal, onde a diferença entre homens e mulheres se cinge a uma pessoa, com desvantagem para os homens (116 para 115), em todos os outros municípios do distrito de Viseu, 23, se contribuiu para a disparidade do desemprego entre géneros.
As diferenças são mais pronunciadas em concelhos como os de Lamego (1190 mulheres desempregadas para 756 homens); S. Pedro do Sul (569 para 256); e de Viseu (2691 para 1992).
Diminuição de desempregados. Os números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) demonstram que também em Viseu, à semelhança do que sucedeu na generalidade dos distritos do país, o desemprego registou uma quebra de Fevereiro para Março e, ao contrário da realidade nacional, também de Janeiro para Fevereiro. Armamar, Oliveira de Frades, Penedono e Resende destoam dos restantes 20 municípios do distrito, com aumento ou manutenção do número de desempregados.A tendência decrescente no distrito recebeu o contributo da queda de desemprego, na globalidade, de homens e mulheres. Embora, relativamente ao sexo feminino, a diminuição nem sempre se tenha verificado em todos os concelhos. Em Armamar, Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira, Oliveira de Frades, Penedono, Resende, Tabuaço e em Vouzela a realidade foi mais madrasta para as mulheres. Do lado dos homens, apenas em Resende e em S. João da Pesqueira se verificou idêntico panorama.
FONTE: JORNAL DO CENTRO

sexta-feira, novembro 17, 2006

GÁS NATURAL EM LAMEGO

A Criagás, empresa participada da Lena Gás Natural para a construção, instalação, montagem e manutenção de redes de gás, anuncia a construção de uma nova rede de distribuição de gás natural, no concelho de Lamego.
Este trabalho consiste na construção de uma rede de distribuição DN 160 e 110 e uma rede local DN 63. A obra foi adjudicada pela concessionária Beiragás, representando um investimento de 500 mil euros. A construção da rede de distribuição em Lamego tem início previsto para Dezembro e terá uma duração de nove meses. Esta rede de distribuição totaliza 11,6 quilómetros de rede e permitirá a execução de 118 ramais, que posteriormente farão chegar o gás natural a casa dos consumidores desta localidade.
A cidade de Lamego entra deste modo no conjunto das principais localidades portuguesas que têm acesso ao gás natural, considerada a energia do século XXI, uma vez que é o combustível mais limpo e a sua utilização, para além de ser mais económica, contribui para a protecção do ambiente.
Sobre a execução deste importante investimento no concelho, o presidente da Câmara Municipal, Francisco Lopes, afirma que o mesmo “representa por um lado a confiança dos operadores de serviços públicos na importância urbana, dinamismo económico e potencial de crescimento da cidade de Lamego e por outro lado, significará um reforço da competitividade económica da cidade ao dispor de energia mais barata e mais limpa.
Sabendo-se que uma rede desta extensão provocará necessariamente obras em boa parte dos arruamentos da Cidade, procurar-se-á que a instalação das condutas de gás seja acompanhada de renovação das condutas de água e saneamento da câmara e de reposição ou renovação adequada dos pavimentos”. FONTE: NOTÍCIAS DE VILA REAL
VANTAGENS:
Conveniência: Porque o Gás Natural é canalizado, estando disponível 24h/dia, 365 dias/ano, deixa de ter preocupações com o pedido ou transporte de garrafas.
Economia: Nas utilizações domésticas diárias, como cozinhar, tomar duche ou aquecer a casa, o Gás Natural é mais económico que outros tipos de gás e que a electricidade, para utilizações equivalentes.

Segurança: Por ser mais leve que o ar, o Gás Natural dissipa-se facilmente em caso de ocorrer uma fuga. Além disso, será realizada uma inspecção à instalação de gás por uma entidade inspectora credenciada pela DGGE e ser-lhe-á entregue um certificado de inspecção.
Ambiente: Porque o Gás Natural vem directamente da natureza e é o combustível fóssil de queima mais limpa.

sexta-feira, novembro 10, 2006

LAMEGO - UM CONCELHO EM MUDANÇA

Uma cidade virada do avesso é o que vai acontecer em Lamego, nos próximos anos. Muitas obras e equipamentos de que a cidade necessita, depois de anos de marasmo e de uma situação financeira periclitante.

Saído de uma crise financeira grave, segundo o responsável pelo Município, Francisco Lopes, o Concelho de Lamego enfrenta o futuro com optimismo com a nova e dinâmica equipa autárquica. Aqui deixamos o mais importante de uma entrevista exclusiva ao Notícias de vila Real. Em fase adiantada para arranque estão obras respeitantes às acessibilidades.

Assim, quatro obras de requalificação urbana vão marcar o futuro da cidade. A primeira diz respeito à beneficiação desde a Rotunda até à Igreja do Desterro, obra que custará cerca de dois milhões de euros. Mas também a Av. 5 de Outubro vai, finalmente, ser requalificada prevendo-se gastar cerca de 850.000 euros.Na parte poente vai ser requalificada a Av. Defensores do Douro, desde o Hospital até ao Relógio do Sol. Esta obra tem um custo previsto de cerca de 600.000 euros.

Finalmente, a Av. Afonso Henriques, desde o Tribunal até à Adega, vai também ser objecto de intervenção, com um gasto previsto de três milhões e meio de euros. Já na área da habitação social vai ser adjudicada a construção de um bloco com 47 habitações, com um custo de cerca de dois milhões de euros.E as obras deste executivo não ficam por aqui.

Ao lado das actuais piscinas vai ser construído um novo complexo de piscinas com um custo de cerca de 2,5 milhões de euros.Outras obras previstas, ainda para este mandato, têm a ver com a requalificação do Largo da Vitória, do Largo do Ribeiro, a construção do Espaço Internet e a loja da Juventude. Acresce a obra da nova delegação do Centro de Recrutamento Militar.

Em termos de saneamento e reforço da rede de abastecimento de água, estão neste momento em curso sete empreitadas, em diversas freguesias. Por outro lado, prosseguem as obras do Teatro Ribeiro Conceição, que importam em cerca de três milhões de euros.

SITUAÇÃO FINANCEIRA CONTROLADA

Para conseguir financiamento para estas obras a Câmara renegociou a dívida que vinha dos mandatos anteriores. Assim, neste momento, a Câmara paga cerca de 100.000 euros por mês, para amortização da dívida. Diz o autarca lamecense que, entretanto, já foram pagas as dívidas referentes a 2003 e 2004 e também as realizadas até Maio de 2005. Acrescenta Francisco Lopes que a situação financeira da Câmara está controlada. Deste modo, referentes a este mandato, o Município apenas deve as contraídas de Maio até agora.

Por outro lado, as respeitantes a obras a ser realizadas com recurso a fundos comunitários, estão saldadas até Agosto passado. O Município entendeu criar a empresa municipal “Lamego Convida”, a qual vai ficar com a responsabilidade de gestão dos equipamentos desportivos, do Teatro e também, no geral, a política cultural da autarquia. Mas não se fica por aqui a actividade prevista por esta autarquia. Previstas estão também obras no Largo da Feira, que vai ter um parque subterrâneo, com obras que poderão elevar-se a 10 milhões de euros.

OBRAS NO CAMPO DO TABULADO

A criação de condições de trabalho para o pessoal da autarquia leva a que se estude a construção de um edifício técnico para a Câmara.A necessitar de obras de requalificação está o Campo do Tabulado, vulgo Jardim do Lamego, onde irá ser construído um parque subterrâneo. Também a fonte do Lamego regressará ao local onde se encontrava quase há um século atrás, em frente à Câmara.

Para tudo isto, diz Francisco Lopes, estão estudadas as condições de financiamento. Serão dinheiros da autarquia, financiamentos da administração central e comunitários e principalmente de privados, que não deixarão de se interessar por alguns destes projectos. Lamego avança para o futuro com os pés bem assentes e com projectos que a farão reconquistar algum do protagonismo perdido.

FONTE: NOTÍCIAS DE VILA REAL

NOVAS ETAR'S NO CONCELHO DE LAMEGO

As ETAR´s de Cambres e Sande, infra-estruturas que integram o Sistema Multimunicipal das Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, já estão aptas a entrar em funcionamento, depois de terminada a fase de ensaios, com o objectivo de tratarem diariamente as águas residuais domésticas geradas pelos habitantes que residem nas suas áreas de influência. Estes importantes investimentos na área do saneamento básico visam dotar o município de Lamego de mais qualidade de vida solucionando em definitivo um problema crónico: a ausência de tratamento dos esgotos domésticos nas zonas rurais do concelho. A ETAR de Cambres está projectada para tratar as águas residuais de origem doméstica veiculadas pelo sistema de Cambres e que são produzidas nesta povoação e nas freguesias de Avões (Avões de Cá e Avões de Lá) e Ferreiros de Avões (Bairral, Canelas, Foz de Baixo, Foz de Cima, Morões de Cima, Morões de Baixo, Paço, Trás da Igreja e Varandas). Este equipamento servirá um equivalente populacional de 4840 habitantes, possuindo capacidade de tratamento para 897 m3 de águas residuais/ dia. Com o objectivo de eliminar os maus cheiros que são libertados nesta infra-estrutura também está prevista a instalação de um moderno sistema de desodorização. Por outro lado, a nova estação de tratamento situada na freguesia de Sande está projectada para tratar os efluentes drenados pelo sistema que serve esta freguesia. Irá servir um equivalente populacional de 1454 habitantes, apresentando capacidade de tratamento para 287 m3 de águas residuais/ dia. As duas ETAR´s, investimentos financiados pelos fundos de coesão, no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio, possuem um sistema que assegura que o efluente descarregado tem características compatíveis com os padrões de qualidade exigidos pela Lei portuguesa e Comunitária.Neste momento, o concelho de Lamego integra um vasto leque de infra-estruturas na área do saneamento básico adequadas para solucionar em definitivo o problema do tratamento de águas residuais. A instalação de equipamentos que assegurem uma cobertura eficaz de todo o município é considerada um investimento prioritário por parte da Câmara Municipal de modo a impulsionar o desenvolvimento saudável do município.
FONTE: CML site oficial

segunda-feira, outubro 30, 2006

OBRAS NA SERRA

A Câmara Municipal de Lamego está a levar a cabo a requalificação da zona envolvente ao Parque Biológico, tendo para o efeito asfaltado todo o seu perímetro. Uma obra importante para quem gosta de visitar a Serra das Meadas e não dispõe de um veículo todo-terreno. Esta obra está orçamentada em 66.045,91 €.

terça-feira, outubro 24, 2006

AEROPORTO DO DOURO

Falar em ligações aéreas regulares ao Douro poderia parecer pura utopia há dez anos. O aeródromo de Vila Real, bem como o de Bragança, embora mais distante, garantem actualmente esse acesso em pequenos aviões, e até já há autarcas a defender um aeroporto regional, com capacidade para voos charter. Essencialmente, o objectivo é abrir mais uma porta para a entrada de turistas, já que pensar em rentabilizá-lo comercialmente com as pessoas da região é uma autêntica miragem.
Um dos presidentes de Câmara que se inclinam perante esta ideia é o de Lamego. Francisco Lopes opina que o aeródromo de Vila Real é "suficiente" para as necessidades da região, nomeadamente, na ligação a Lisboa. Porém, acha que talvez já fossem horas de se começar a pensar na criação de um aeródromo ou aeroporto em Trás-os-Montes e Alto Douro, que permita "outro tipo de voos com maior capacidade".
O edil escolhe como potenciais interessados nestas carreiras aéreas as pessoas que são obrigadas a ir para o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, quando o destino é precisamente o Douro. Francisco Lopes adianta mesmo que só o turismo fluvial implica vários voos semanais provenientes de diversos países da Europa, com destaque para a França. Não é líquido que o turismo do Douro seja totalmente elitista, mas é inegável que exige um bom poder de compra. Ora, os turistas que encaixam neste perfil certamente não se importariam de pagar para aterrar directamente na região.
Daí que a reivindicação de Francisco Lopes soe como música aos ouvidos de Artur Cascarejo, autarca de Alijó, que há muito vem reivindicando uma maior aposta do poder central na requalificação do aeródromo da Chã, naquele município. O Instituto Nacional de Aviação Civil também já reconheceu as potencialidades do local. "Todos sabemos que não há turismo de qualidade sem um bom acesso aéreo". De resto, Cascarejo já tinha visto os seus colegas da Associação de Municípios do Vale do Douro Norte reconhecer as potencialidades da infra-estrutura do seu concelho, definindo-o como o que estava em "melhores condições geográficas" para ser transformado num aeroporto regional. A própria autarquia alijoense já mandou elaborar o projecto e está a tratar, a expensas próprias, da rectificação e prolongamento da actual pista, para que possa ter um comprimento de 1300 metros.No entanto, o objectivo final é a construção de uma pista de três quilómetros com condições para outros voos.
FONTE: JORNAL DE NOTÍCIAS

quarta-feira, outubro 18, 2006

PAVIMENTAÇÕES NA CIDADE

Uma extensa lista de ruas e caminhos da cidade de Lamego, cujo piso se encontrava em muito mau estado de conservação, estão a ser pavimentados de modo a melhorar a circulação rodoviária no interior da cidade. A reabilitação da rede viária concretizada pela Câmara Municipal de Lamego abrange diversas zonas da cidade e implica um investimento global de 129.846 euros, mais IVA, repartido por três empreitadas. Agora é mais fácil, mais cómodo e mais seguro conduzir em Lamego.
As pavimentações com betão betuminoso abrangem as seguintes ruas ou arruamentos: Rua dos Bombeiros, Rua Eng. Eugénio do Vale, Rua Justino Pinto de Oliveira, Rua D. Dinis, Rua Major David Magno, o arruamento que liga o antigo Dispensário e o Lugar das Amoreiras e o arruamento da Encosta do Mártir (Lugar de Medelo). Em alguns locais, é necessário proceder à regularização do pavimento, por eliminação de depressões.A juntar a isto, já foi reabilitado o pavimento do estacionamento da Central de Camionagem, numa área correspondente a 2650 m2, e o troço da EM 522-1, que serve o Complexo Desportivo de Lamego, entre o cruzamento com o acesso ao Santuário dos Remédios e o cruzamento com a EM 522 (Arneiros), numa extensão de cerca de 620 metros.
Sobre os trabalhos de pavimentação de diversas acessibilidades da cidade de Lamego, o Presidente da Câmara Municipal, Francisco Lopes, afirma: “O conjunto destas intervenções enquadra-se no programa de reabilitação e melhoramento das estradas do município que esta autarquia está a promover, com prioridade para as estradas que se encontram degradadas e asseguram as ligações no interior do concelho. Procuramos deste modo aumentar os índices de conforto e de segurança dos automobilistas. No futuro, vamos continuar a aumentar o investimento nesta área com o objectivo de melhorar a qualidade de vida dos lamecenses”.
FONTE: CML Site Oficial
Se é verdade que muito ficará por fazer, também não será menos verdade que Lamego já não se via uma máquina asfaltadora, que não estivesse ao serviço de um qualquer empreiteiro, há muito, muito tempo. Tememos no entanto que não se tenham ainda criado infra-estruturas que evitem que no futuro se tenha de rebentar o pavimento para fazer passar o gás canalizado, a TV por cabo ou outro qualquer tubo... A 5 de Outubro é um bom exemplo disso.

domingo, outubro 15, 2006

URGÊNCIAS À DISTÂNCIA

O director do Hospital Distrital de Lamego (HDL) garante que “60 por cento dos doentes” da unidade hospitalar “ficam a mais de 45 minutos de um Serviço de Urgência Polivalente (SUP)” caso a proposta do Governo para a rede de serviços de urgências, que está em discussão pública até ao final do mês, se concretize tal qual está elaborada. Em causa estão “25 mil utentes”.
Um dado que pode ajudar a contrariar as metas definidas pela comissão técnica responsável pelo documento, nomeada pelo Ministério da Saúde, que preconiza que 90 por cento da população portuguesa deverá ter um “tempo de acessibilidade inferior a 45 minutos, até um Serviço de Urgência Médico Cirúrgica (SUMC) ou SUP” - a rede será constituída por três níveis de urgência: SUP, SUMC e Serviço de Urgência Básica (SUB), por ordem decrescente de qualificação.
Na região, Lamego está entre dois hospitais com SUP, o de Viseu e o de Vila Real. Na proposta técnica, as urgências do Hospital de Lamego perdem a actual qualificação de SUMC para se assumirem como SUB. O director do Hospital de Lamego, Marques Luís, avisa ainda que “25 por cento dos utentes” que a unidade serve “fica a mais de 30 minutos de um SUB”, quando a proposta de rede de urgências perspectiva um tempo de acessibilidade dentro de meia hora “até um qualquer ponto da rede de urgência” para 90 por cento da população do país. A reclamação de Marques Luís estende-se à classificação das urgências de Lamego. A desqualificação, de SUMC para urgência básica, não é o ponto crítico para o médico. “O HDL não pode ter SUMC por escassez de recursos”, admite, reclamando, ainda assim, a classificação de “urgência básica qualificada” que não está prevista no documento em discussão pública, mas que é um conceito que o ministro da Saúde admitia para Lamego, num “despacho de 15 de Março”.
A preocupação do clínico agudiza-se quando analisa a rede de transportes de doentes na região. “O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) não dispõe de capacidade para transportar doentes urgentes e emergentes, em tempo útil, para as urgências de Viseu ou de Vila Real”. “A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) [veículo de intervenção pré-hospitalar] de Viseu não ultrapassa Castro Daire e a de Vila Real não chega a Lamego” - alerta. (...)
FONTE: JORNAL DO CENTRO

sábado, outubro 14, 2006

PROPOSTA DE LEI DAS FINANÇAS LOCAIS

Depois das várias tentativas da maioria dos autarcas de forçarem o Governo a voltar atrás, e depois dos ataques da oposição, o executivo levou esta semana, à Assembleia da República, a proposta da nova Lei das Finanças Locais. O poder autárquico do distrito de Viseu, composto por 16 câmaras do PSD, quatro coligações PSD/CDS-PP e quatro do PS, está na sua maioria “revoltado” com a nova lei.
O aumento da desertificação que o Interior tem sido vítima, o impedimento de contratar novos trabalhadores, os benefícios dados aos concelhos mais populosos, o problema do endividamento e a “diminuição” da autonomia do poder local, são as principais críticas apontadas à proposta do executivo de José Sócrates. (...)
Ao contrário de Fernando Ruas que, com frequência, expressa a frase: “a saúde financeira de Viseu está bem e recomenda-se”, há muitos autarcas a braços com dificuldades em amortizar milhões de euros e que verão as contas complicadas com a entrada em vigor da nova Lei.
“No Concelho de Lamego, que está muito atrasado em termos de infraestruturas e equipamentos, afectará todas as áreas, nomeadamente as mais básicas como o abastecimento de água e saneamento, as acessibilidades, a requalificação urbana e os equipamentos elementares como biblioteca, piscinas cobertas e outros que ainda não existem”, desabafa o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, para quem “a única vantagem desta lei seria a redução do défice público a partir do controlo do endividamento autárquico, o que não acontecerá porque o contributo do poder local para o défice público já é positivo”.(...)
FONTE: JORNAL DO CENTRO

quinta-feira, outubro 12, 2006

BLOCO DE PARTOS NÃO REABRE

Foi suspenso por apenas dois meses, mas parece que já não vai abrir. O bloco de partos de Lamego continua sem obstetras, e como a integração do hospital no centro hospitalar de Vila Real/Régua está para breve “não fazia sentido reabrir”.

O bloco de partos de Lamego, cujo funcionamento foi suspenso no início de Julho por um prazo de apenas dois meses, já não reabrirá, disse ontem à agência Lusa o director do hospital, Marques Luís.A 3 de Julho, o bloco de partos do hospital de Lamego suspendeu a sua actividade, por falta de obstetras, e a esmagadora maioria dos partos da região do Douro Sul passou a ser realizada no centro hospitalar de Vila Real/Régua.

“Como a integração do hospital de Lamego no centro hospitalar prevista no despacho do senhor ministro estará para muito breve e porque continuamos com apenas dois obstetras não fazia sentido reabrir”, justificou Marques Luís.Um despacho do ministro Correia de Campos, datado de Março, decidiu a manutenção do bloco de partos de Lamego até à sua integração no centro hospitalar Vila Real/Régua, que, na opinião de Marques Luís, deverá acontecer “até 1 de Dezembro, na pior das hipóteses”.No entanto, como um dos três obstetras que a maternidade de Lamego tinha se reformou a 30 de Abril, Correia de Campos admitiu que o bloco de partos poderia só estar a funcionar até finais de Junho.

Entretanto, o hospital de Lamego ainda abriu um concurso para colocação de dois obstetras e recebeu uma candidatura, mas o processo “não deverá ficar concluído antes do final do ano”. “A candidata entregou o currículo, é sua vontade tomar posse, só que o processo do concurso ainda não está concluído. Os concursos nunca demoram menos de três/quatro meses”, lamentou.

Marques Luís faz um balanço positivo destes meses, contando que o hospital de Lamego transfere “cada vez menos grávidas em trabalho de parto” para vila Real. “Noventa por cento das grávidas em trabalho de parto já vão directamente para Vila Real, que tem tido muito mais procura do que Viseu”, frisou. Segundo o mesmo responsável, esta situação demonstra que “as pessoas assimilaram muito melhor do que seria de esperar” a decisão de os partos da região passarem a ser feitos em Vila Real, dada alguma contestação que chegou a haver. “As grávidas têm optado esmagadoramente por Vila Real e não tem havido contestação”, sublinhou, acrescentando que apenas grávidas dos concelhos de Moimenta da Beira e de Sernancelhe optam por Viseu, o que também já acontecia antes da suspensão do bloco de partos. FONTE: O PRIMEIRO DE JANEIRO

sexta-feira, outubro 06, 2006

ECOPISTA INVIÁVEL

A construção da ecopista Lamego- Régua poderá estar em risco. A "invasão" da plataforma da linha por obras particulares e arruamentos em alguns dos seus pontos pode inviabilizar aquela que será provavelmente a única ciclovia com características vinhateiras.
A vontade da Câmara de Lamego em aproveitar o trilho da projectada mas nunca concretizada via férrea estreita Régua-Lamego, para ai instalar a ecopista, tem dois problemas que urgem ser resolvidos, no entender do seu presidente, Francisco Lopes. Um diz respeito ao facto "da plataforma onde se iam instalar os carris ser ainda propriedade do Estado". Outro diz respeito ao facto de "vários sítios do troço já terem sido invadidos por terrenos agrícolas, obras e até por arruamentos públicos". "Esta descontinuidade da linha pode comprometer o projecto", reconheceu. Mesmo com estas contrariedades, a Câmara de Lamego continua interessada no projecto.
Segundo apurámos, o levantamento topográfico está feito e a autarquia vai agora manter contactos com Direcção-Geral do Património para transferir o espaço da linha para o património municipal, para depois partir para uma outra fase do desenvolvimento do projecto. Entretanto, no terreno vai ser feita uma pesquisa, de modo a preservar alguns troços que possam garantir a efectivação da Ecopista que poderá ligar as cidades de Lamego e da Régua. FONTE: JORNAL DE NOTÍCIAS

quinta-feira, setembro 28, 2006

LAMEGO - SAÚDE EM BAIXA

Depois de adiado o Novo Hospital, do encerramento da Maternidade e da possível "despromoção" das urgências em serviço de urgência básico só falta agora encarar a dura realidade do Centro de Saúde de Lamego:

O Centro de Saúde de Lamego (CSL) está desadequado em termos de espaço e funcionalidade do edifício, alerta Sérgio Taveira, director desta unidade de saúde. Defende que o ideal seria existirem duas unidades de saúde modernas, funcionais, adequadas à população, à semelhança do que se pode encontrar actualmente nos concelhos vizinhos.

Segundo o responsável, as instalações do edifício não proporcionam boas condições de trabalho aos seus profissionais, em parte devido à elevada concentração de utentes nas áreas de atendimento e salas de espera, contribuindo para o excesso de ruído e alguma sensação de desorganização.«Esses factores perturbam um atendimento que gostaríamos que fosse mais personalizado e de melhor qualidade», refere este profissional, que garante haver «queixas frequentes dos utentes em relação às dificuldades sentidas na marcação de consultas, o tempo excessivo gasto nas filas quer para marcação de consultas quer para validação do receituário, do desconforto das salas de espera, particularmente no piso -1».

O Centro de Saúde de Lamego foi construído há cerca de 19 anos. Desde então, passou por algumas obras de melhoria, no que toca ao conforto dos utentes e profissionais e a instalação de aquecimento. Inicialmente foi projectado para servir uma população de cerca de 12 mil pessoas, mas actualmente ultrapassou a sua capacidade em mais de 50%, servindo 18500 utentes. Destes, mais de 1600 estão sem médico de família. Ao todo, o Centro de Saúde atende cerca de 300 utentes por dia. Este número não contabiliza os doentes para tratamento, vacinação, actos administrativos, consultas e microrradiografias efectuadas no Centro de Diagnóstico Pneumológico.No primeiro piso há seis gabinetes médicos e dois de enfermagem. A área administrativa e a saúde pública, além da direcção, estão situadas no piso zero. No piso -1, estão mais três gabinetes médicos, a sala de tratamentos e de vacinação e dois gabinetes de enfermagem. No piso -2, encontra-se o Centro de Diagnóstico Pneumológico, o serviço social, biblioteca e gabinete de enfermagem. Os automóveis do CSL ficam estacionados à porta, pois não há estacionamento próprio.

Nas instalações trabalham dez médicos, 11 enfermeiros, dois técnicos, oito administrativos e mais cinco profissionais de outras áreas, num total de 36 pessoas.«As actuais instalações não têm condições. A sala de espera do piso -1 é muito desconfortável. Conheço as unidades de alguns concelhos vizinhos, onde pode-se desempenhar bem o nosso trabalho. Este é uma das poucas unidades que não foi renovada. Precisamos de um ambiente tranquilo, organizado, com melhores divisões, para que possamos desempenhar melhor o nosso trabalho. Além disso, notámos um aumento significativo dos utentes e já não podemos comportar essa demanda», afirma o director.Sérgio Taveira recorda ainda que o Centro de Saúde foi projectado para servir uma população muito menos numerosa, tendo, portanto, «cumprido a sua missão». FONTE: JORNAL DIGITAL

quarta-feira, setembro 27, 2006

POLÍTICA DO ALMEDINA - A FONTE

O caso está a gerar polémica e no fontanário não há qualquer aviso a alertar para a perigosidade da água.Por ser considerada de “grande qualidade”, a água daquela fonte sempre foi muito procurada pelos habitantes de Lamego e dos concelhos limítrofes. No entanto, em Fevereiro de 2005 essa qualidade foi afectada pelos trabalhos de uma obra de construção civil.“A partir dessa altura, a água não voltou a ser a mesma, pelo que nós decidimos canalizar para a fonte a água de uma mina que fica a montante da antiga”, disse ontem ao CM António Lourenço, presidente da Junta de Freguesia de Almacave.Mas, nas três análises que o Centro de Saúde de Lamego efectuou este ano, o resultado foi sempre o mesmo: “Não está em conformidade com a legislação em vigor.” Na lista de fontes afixada na unidade de Saúde, a de Almedina está considerada como “imprópria”.Rui Clemêncio, técnico de Saúde Ambiental do Centro de Saúde de Lamego e responsável pela realização das análises, é categórico ao afirmar que a água “não está em condições”, aconselhando as pessoas a não a beber: “A água está imprópria e pode afectar a saúde dos seus consumidores. Tem bactérias coliformes em valores fora do normal.”As autarquias têm uma posição diferente. Os presidentes da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, e da Junta de Almacave, António Lourenço, garantiram ontem que as últimas análises efectuadas pelo Município indicam que a água “está muito próxima de estar boa”. “Hoje [ontem] já mandámos fazer mais análises que poderão atestar, objectivamente, que a água está mesmo boa”, diz António Lourenço, fazendo questão em mostrar que bebe água daquela fonte “todos os dias”.O presidente da Câmara de Lamego adianta que é “possível” que os valores da água “sejam alterados de semana para semana”. “É uma coisa que não podemos controlar, mas a autarquia tudo vai fazer para garantir a qualidade da água, que nunca pôs em perigo a saúde dos seus consumidores”, referiu Francisco Lopes, que na semana passada esteve na fonte e bebeu da sua água.Os autarcas garantem que sempre que a água não está potável é colocada na fonte uma placa avisadora, mas que é retirada horas depois por desconhecidos.
Alheia a esta divergência, a população de Lamego, sobretudo os residentes da zona da Avenida 5 de Outubro, continua a consumir a água que brota na Fonte do Almedina. Ana Maria Rodrigues, de 42 anos, reside desde pequena na Travessa 5 de Outubro e sempre bebeu daquela água, mesmo sabendo que estava imprópria para consumo. “Esta fonte é uma grande confusão. Uns dizem que a água está boa, outros dizem que não. Eu, sinceramente, não sei o que dizer, mas continuo a vir aqui buscar água porque, até hoje, nunca me fez mal nenhum”, disse. Mais intrigada ficou Maria do Carmo quando soube que as análises do centro de saúde indicam que a água está imprópria para consumo: “Não me diga!... Olhe, eu continuo a consumir esta água e fiquei mais sossegada quando, na semana passada, o presidente da Câmara veio cá e, além de beber da água, garantiu que ela estava boa”, referiu, salientando que é naquela fonte que os habitantes da zona se abastecem de água. Alberto Félix, outro habitante, diz que a polémica que envolve a água da Fonte do Almedina é um “caso político”. “O anterior presidente da Câmara nunca conseguiu garantir a qualidade desta água e agora que este executivo está a fazer tudo para a tornar potável estão a lançar esta confusão”, concluiu o morador.
FONTE: Correio da Manhã

segunda-feira, setembro 25, 2006

LEI DA ROLHA

Os municípios de Lamego e Barcelos, cujos hospitais ficaram recentemente sem bloco de partos, acusam o ministro Correia de Campos de impor silêncio aos responsáveis pelas unidades de saúde locais. O presidente da Assembleia Municipal de Lamego escreveu já ao ministro da Saúde lamentando a situação e o mesmo responsável de Barcelos emitiu um comunicado onde afirma a suspeita de que "outros serviços" do hospital da cidade poderão vir a encerrar.
O protesto do autarca de Lamego - cuja cidade acatou sem grande contestação o encerramento da maternidade local - surge na sequência de quer o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro quer o do Hospital Distrital de Lamego não terem comparecido a uma assembleia municipal convocada para debater os cuidados de saúde no concelho. O responsável da ARS chegou a dizer que o coordenador da sub-região de Viseu iria estar presente, mas no decorrer da sessão, José Mário Almeida afirma ter sido informado de que a pessoa designada "teria recebido instruções na véspera para não comparecer".
Já o presidente do hospital local condicionou a sua presença a uma autorização da tutela e afirmou no dia anterior à assembleia de que "não poderia comparecer à sessão". Ausências que José Mário Almeida classifica de "intolerável conduta omissiva" e que não fazem os responsáveis do município abdicar de participar "na definição das políticas de saúde com incidência na região".
FONTE: DIÁRIO DE NOTÍCIAS

domingo, setembro 24, 2006

PRAIAS FLUVIAIS

A Câmara Municipal de Lamego pretende criar três praias fluviais no concelho, com vista a colmatar uma carência que existe ao nível desta infra-estrutura turística de lazer.De acordo com o Jornal de Notícias, para o lugar da Ponte, na freguesia da Sé, está prevista a criação de uma praia no Rio Balsemão. Já existe um estudo prévio e estão a decorrer negociações para a aquisição de terrenos das margens daquele rio.Segundo a mesma fonte, mais a Norte, entre Penude e Arneiros, e no mesmo rio, está prevista a criação de outra praia. Esta empreitada apenas terá início quando ficar concluída a construção da Barragem de Petrarouca, integrada no sistema multimunicipal de abastecimento de água das Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro. Está ainda prevista outra zona de lazer fluvial para a Barragem de Bagaúste, na freguesia de Parada do Bispo. Para este local está prevista a criação de um espaço para banhos e com condições que sirvam para o acolhimento de embarcações.A autarquia estima que as três praias fluviais naturais estejam prontas em 2009.

quinta-feira, setembro 21, 2006

1º ANIVERSÁRIO

Um ano! 365 Dias, 125 Posts, mais de 15000 Visitas, mais de 39000 Páginas Vistas, milhares e milhares de Comentários...nem todos bons, é certo, mas continuamos com a firme vontade de ver, cada vez mais, a Cidade de Lamego discutida de uma forma livre e democrática mas também responsável e educada.
Parabéns a todos os colaboradores Lamego Em Foco!

quarta-feira, setembro 20, 2006

CAMPEONATO NACIONAL DE DUATLO

Não houve surpresas no nome dos vencedores do Campeonato Nacional de Duatlo Individual 2006, organizado pela Câmara Municipal de Lamego e pelo Triathlon Lamego Club, com o apoio da Federação de Triatlo de Portugal. Sérgio Silva e Bárbara Clemente sagraram-se, com naturalidade, campeões nacionais da competição realizada a 16 de Setembro último, disputada na distância Standard que compreende 10kms de corrida, 40 kms de ciclismo e 5 kms de corrida. Para além do Nacional Absoluto, também fez parte do programa do evento uma prova aberta aos atletas não federados (na distância Super-Sprint) e o Campeonato Nacional do escalão de Juvenis. Neste último, dois atletas do Alhandra Sporting Clube conquistaram os títulos masculino e feminino. Nadine Almeida e João Amorim foram os autores da proeza. O percurso do Campeonato Nacional de Duatlo Individual desenhado no centro de Lamego permitiu ao numeroso público assistir, desde os primeiros quilómetros, a uma prova muito táctica disputada pelos principais duatletas nacionais. A terminar uma acesa disputa, na corrida final, Sérgio Silva, recente Campeão do Mundo de Duatlo Sub-23, e Alcino Serras geriram a vantagem acabando por chegar à meta separados por poucos metros com a vitória a sorrir ao primeiro. No sector feminino, a principal candidata ao triunfo, Bárbara Clemente, confirmou as expectativas, depois de no ano passado se ter sagrado Campeã Nacional de Duatlo Júnior e Prata no Europeu de Nações. O Campeonato Nacional de Duatlo Individual e Juvenis foi disputado, pela primeira vez em Lamego, passando esta cidade a integrar o roteiro dos mais importantes palcos de realização de provas de Duatlo no nosso país.
Fonte: CML - Site Oficial
Parabéns às entidades organizadoras por apostarem em Lamego para mais um evento desportivo de carácter nacional. Com as infra-estruturas previstas para o futuro próximo de Lamego esperamos não só que mais eventos desta importância possam vir a decorrer na nossa Cidade, mas também que se consigam criar condições para que atletas da nossa região possam despontar a nível nacional.

domingo, setembro 17, 2006

ILUSTRES DE LAMEGO

O concelho de Lamego já tem à sua disposição uma obra literária que apresenta a vida e obra de inúmeras figuras ilustres do concelho e que, em diferentes áreas, se notabilizaram no país e no mundo. O livro “Ilustres de Lamego”, da autoria de Armando Rica e Fernando Cabral, condensa ao longo de mais de 200 páginas o percurso das mais importantes personalidades lamecenses que, ao longo dos últimos séculos, se destacaram na vida pública. O Salão Nobre dos Paços do Concelho foi pequeno para acolher todos aqueles que quiseram assistir à sua apresentação oficial.Os dois autores, naturais do concelho de Lamego, pretenderam com a elaboração da obra “Ilustres de Lamego” prestar uma justa homenagem aos seus conterrâneos, alguns ainda vivos. Armando Rica e Fernando Cabral revelaram que “a realização deste projecto era uma ambição antiga e que resultou de um árduo trabalho de investigação, tendo sido necessário recorrer a diversas publicações para estabelecer comparações, cruzar informação e filtrar apenas o essencial”.Presente na cerimónia pública de apresentação, Francisco Lopes, Presidente da Câmara Municipal, sublinhou que esta obra “ajudará a levantar a nossa auto-estima, pois vendo o conjunto de personalidades que ali estão retratadas, chegamos à conclusão de que há imensos lamecenses que tiveram um papel de destaque ao nível local, regional, nacional e até internacional e essa é efectivamente a grande riqueza de Lamego”. A edição deste livro teve o apoio da autarquia de Lamego. Francisco Lopes garantiu, ainda, perante uma vasta plateia, que a Câmara Municipal continuará a apostar na Cultura, uma vez que considera que esta área ajudará a impulsionar o desenvolvimento social do município e a consolidar Lamego como cidade de cultura no contexto do Interior Norte do País.
Fonte: CML site oficial Fotos: Nany Cabral - Kymagem

quinta-feira, setembro 07, 2006

domingo, setembro 03, 2006

JOÃO PEDRO PAIS NA ROMARIA

Excelente concerto de João Pedro Pais em Lamego perante uma plateia com milhares de pessoas. A repetir...
FOTOS: Nany Cabral - Kymagem

domingo, agosto 27, 2006

domingo, agosto 20, 2006

VISITE LAMEGO - FESTAS 2006

Depois das "Festas eleitorais" do ano passado, crescia a expectativa para o PROGRAMA DAS FESTAS 2006. De salientar Toy dia 27/8, Xutos e Pontapés dia 1/09, João Pedro Pais dia 3/09 e os dias Grandes 6, 7 e 8 de Setembro com a Marcha Luminosa, Batalha das Flores e Procissão do Triunfo, respectivamente. Esperamos que as obras da Avenida Visconde Guedes Teixeira estejam concluídas a tempo, pelo menos, para estes dias...
VISITE LAMEGO!
Uma última palavra para o fantástico cartaz da autoria de Nuno Faustino e Nany Cabral. Parabéns.

quinta-feira, agosto 17, 2006

DUAS VAGAS, UMA CANDIDATA...

O Hospital de Lamego recebeu apenas uma candidatura de última hora para o concurso que abriu para colocação de dois obstetras, segundo referiu o responsável pela unidade.
Depois do bloco de partos do Hospital de Lamego ter encerrado por um período de dois meses, devido à falta de obstetras, a unidade lançou um concurso com duas vagas para colocação destes especialistas, mas apenas recebeu uma candidatura, segundo refere o Diário As Beiras.
Marques Luís, director do hospital adiantou, no entanto, à Lusa que "ainda é cedo para saber se a obstetra fica com o lugar, já que tem ainda de enviar currículo, ser classificada e há uma série de prazos a cumprir, até que a médica aceite o lugar".
"Mas esperamos que mantenha a posição de ficar com o lugar até ao final ", refere.
O responsável não se mostrou, no entanto, surpreendido com a situação, revelando que «era altamente provável que isto acontecesse, face à situação da maternidade e seu provável encerramento», bem como pela «escassez de médicos desta especialidade e mesmo com as próprias opções dos médicos, que não querem vir para o interior».

segunda-feira, agosto 07, 2006

PEQUENAs GRANDEs OBRAs

A Câmara Municipal de Lamego efectuou, em Julho último, uma pequena intervenção que visou a requalificação urbana da zona comercial da Rua de Almacave/ Cândido dos Reis. Esta empreitada pretendeu criar condições para evitar o estacionamento automóvel anárquico ao fundo da rua de Almacave, junto de alguns estabelecimentos comerciais, e beneficiar paisagísticamente a zona abrangida. Os trabalhos de requalificação urbana da zona comercial da Rua de Almacave/ Cândido dos Reis consistiram no calcetamento, a cubos, do passeio pedonal e na colocação de vasos ornamentais que, para além de proporcionarem um colorido especial ao local, impedem o estacionamento naquele passeio. Esta intervenção, efectuada numa das artérias comerciais mais movimentadas da cidade de Lamego, foi ao encontro das expectativas dos comerciantes da zona que se mostram satisfeitos pelo facto das montras das suas lojas se tornarem mais visíveis para os potenciais clientes.
FONTE: CML site oficial

Há pequenas coisas que fazem realmente a diferença. Pequenas obras que não existem há anos porque ninguém tinha ideias, dinheiro ou vontade. Goste-se ou não, com esta e outras pequenas obras, Lourenço e a Câmara mostram que, com pouco dinheiro e muitas ideias, Lamego está a mehorar. Continuamos a ter um cinema que fecha para férias no Verão mas, felizmente, já temos um parque infantil!

segunda-feira, julho 31, 2006

E VIVA OS VELHOS…

Excelente comentário que não poderíamos deixar de publicar:
Anonymous said...
Ao escrever este comentário, muitas lembranças me ocorrem, a maioria delas repletas de nostalgia que me levam a sorrir enquanto as recordo. Sorriso este que caracteriza perfeitamente tudo o que guardei de bom, e sempre guardarei da minha passagem pelo Ensino Superior em Lamego. Momentos maus também os houveram… Quem não os tem!!!... Mas os maus não interessam… tem de ser esquecidos e encarados como uma formação da escola da vida, por forma a evitar futuras reincidências. E é a partir desta base que quero desenvolver tudo o que realmente gostava que ficasse na consciência quer da Academia Lamecense, quer do população em geral, população esta que do meu ponto de vista, tem o dever de receber de braços abertos esta academia, e zelar pela sua boa manutenção. Este zelo passa logicamente pela critica livre e democrática, mas nunca devera passar pela critica desprovida de fundamentos, onde não se apresentam alternativas credíveis e devidamente fundamentadas, assisti várias vezes com muita tristeza minha, a um manancial extenso de criticas destrutivas e muitas das vezes gravíssimas onde quem criticava, criticava somente pelo simples facto de que ouviu um amigo falar que era mau…Mas a final de contas o Ensino Superior em Lamego é ou não uma mais valia para o concelho? Esta é a questão que me deixa perplexo, e que muitas vezes se coloca ainda em Lamego. Como é possível nos dias que correm e com os exemplos que existe por todo pais, ainda se colocar esta questão… Se Lamego não dá importância à educação, à cultura, e á abertura de novos horizontes, que se lembre pelo menos dos capitais que todos os estudantes deixam no concelho os quais dão a vida a ganhar a muita gente que recebe as rendas ao fim do mês, que são pagos por cada refeição ou até mesmo aqueles que colocam na mão do estudante o copito a mais que nos faz cantar nas ruas…. O que a academia pede à população de Lamego não é que nos deixem viver de graça em Lamego, mas sim que deixem viver a academia em Lamego… Mas a vida do Ensino Superior em Lamego não se cinge à população, a comunidade estudantil tem sobre os seus ombros a maior responsabilidade, a responsabilidade de credibilizar e de fazer trasparecer uma imagem de abertura e de seriedade a toda a comunidade. Os estudantes têm a obrigação de mostrar à cidade que a sua passagem pelo ensino superior em Lamego, não é só trabalhar para tirar o seu curso, mas sim trabalhar também por um objectivo comum de desenvolvimento de um concelho. E se cada um der um bocadinho só, que seja, todos esses bocadinhos criaram uma corrente de desenvolvimento muito favorável a todos. É com alguma tristeza que leio alguns comentários que aqui são colocados, vejo estudantes a agredirem-se verbalmente, tentado por palavras mostrar que fazem sempre melhor que os outros, tentem antes mostrar isso pelo actos que praticam…. O verdadeiro reconhecimento não é aquele que nós proclamamos, mas sim o reconhecimento que os outros nos atribuem. Também eu fui estudante da academia Lamecense, e certamente que não fiz tudo exactamente como deveria ter feito, mas uma coisa é certa fiz o meu bocadinho, e saio com um sentimento de missão cumprida e de cabeça erguida. Eu, e muitos mais como eu ajudamos a levantar uma instituição de respeito e de grande credibilidade, que quero sinceramente que o continue a ser. Acredito vivamente que todas as direcções das associações de estudantes que estão no desempenho do cargo, tem as melhores intenções para a sua escola e lutam para que tudo corra pelo melhor, mas muitas vezes as coisas não correm exactamente como se pretende, e a vida dá por vezes voltas a nível pessoal que não estávamos à espera, o que nos leva a não cumprir o que tínhamos estabelecido previamente, tudo isto pode acontecer, mas o que não pode nunca acontecer, e é intolerável é a falta de competência, é necessário que quem está a frente de seja qual for a associação, escola, empresa ou seja lá qual for o organismo, tenha a coragem de dizer que não consegue, e que as coisas estão a correr mal. O associativismo é feito de mudanças democráticas, que devem acontecer sempre que essa for a vontade da maioria dos votantes, ou da própria direcção da associação. Para se estar numa associação de estudantes é necessário esforço, dedicação e muito trabalho. Cada direcção que está no activo terá sempre uma nova função, e cada ano é um ano diferente, por isso é necessário que se lembrem que as necessidades dos anos anteriores eram outras que não são as de hoje, não critiquem sem fundamento quem fez tudo ao seu alcance, por uma academia e por uma cidade com toda a dedicação, fizemos o que pudemos, onde muitos perderam anos dos seus cursos, e mesmo a saúde, para poder dar alguma coisa pela sua escola pela associação e pela Academia Lamecense. Tentem antes tirar alguns ensinamentos e lições de quem aprendeu aquilo que só alguns anos de associativismo nos pode ensinar, guardem-na, acrescentem-lhe mais informação ainda com a vossa experiência, e transmitam-na a quem vira a seguir. É este o caminho que gostava que fosse percorrido por aquela que será sempre a minha associação, a Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego. Longa vida à Academia…….. E VIVA OS VELHOS… :-)
7:04 PM, Julho 30, 2006

quarta-feira, julho 12, 2006

FRUTOS DA TERRA

Uma ideia excelente que nos prova que há qualidade e mercado para os produtos de Lamego, só falta apostar forte e incentivar quem queira apostar no que de bom se faz nesta região.

A Frutos da Terra aposta nos sabores tradicionais, e graças a eles, é quase possível dar uma volta inteira por Portugal, sem se sair desta loja, aberta no Porto por Ana Cláudia e Paulo Gonçalves. «O que nos diferencia de outras lojas gourmet nesta cidade é a grande oferta de produtos nacionais, apesar de também termos alguns estrangeiros. Sempre visitámos muitas feiras, de norte a sul do país, e por isso achámos interessante mostrar o que Portugal tem de melhor», explica a proprietária. Enquanto Paulo trata da área de imagem e comunicação, Cláudia está sempre na loja para atender e orientar os clientes. O estabelecimento tem produtos fixos, mas recebe também artigos específicos, em diferentes dias da semana. Às terças e quintas há delícias de Lamego (bôlas, pão de azeite e biscoitos da Teixeira), às quartas, doçaria de Viseu (Bolinhol), e, às sextas, são estrelas o requeijão de Seia, o pão de centeio e trigo de Gimonde e ainda os folares e bôlas de carne transmontanos. «O negócio está a correr bem, mas queremos fazer tudo com calma. Mais tarde, tencionamos expandir a loja e apostar num espaço onde os clientes possam degustar os produtos que vendemos».

sexta-feira, julho 07, 2006

PROCURA-SE OBSTETRA BÉBÉ, 700 € / MÊS

Os médicos obstetras que o presidente da Câmara de Lamego se propôs arranjar para o bloco de partos do hospital daquela cidade foram recusados pelo Ministério da Saúde por serem “muito caros” e ultrapassarem a idade permitida por lei (50 anos).

Francisco Lopes entregou uma lista de profissionais ao conselho de administração do hospital, mas esta foi recusada pelo Ministério de Saúde, alegando “custos insustentáveis” e por os profissionais terem mais de 50 anos. Cada obstetra custava ao Estado entre 2000 a 2400 euros.
São valores imorais”, admite Marques Luís, presidente do conselho de administração do Hospital de Lamego, considerando que aqueles valores constituiriam “uma verdadeira afronta aos médicos que, nas mesmas condições, ganham um terço”.
Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, julho 05, 2006

ExpoDOURO 2006

Mais uma edição da ExpoDOURO nos mesmos moldes de anos anteriores, sem grandes surpresas a nível de cartaz e conteúdos. Não o considerando um mau certame, continuamos com a fixação que pode ser melhor.

7 Julho, Sexta-feira INAUGURAÇÃO OFICIAL DA EXPODOURO 2006 com a presença das Entidades Oficiais. 18:30 Abertura ao Público com os Bombos de Penude 22:00 RANCHO DE FAFEL Folclore local: Rancho de Fafel e Ferreirim.

8 Julho, Sábado DIA DE OURENSE/GALIZA com a presença das Entidades Oficiais, Convidados, e Comunicação Social de Ourense/Galiza. 22:00 FILIPE NEVES o artista que apresenta o novo álbum “Contigo” na Banda Sonora da nova Telenovela da SIC Floribela.

9 Julho, Domingo 22:00 "Fado no Douro"Ana Maria, a fadista que tem "Lamego e o Douro no Coração".

10 Julho, Segunda-feira 20:00 III Jantar / Debate da ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores). Personalidade Convidada: Dr. Bagão Félix. 22:00 Baile Popular com o Grupo Musical Oásis.

11 Julho, Terça-feira 22:00 MUSICA ROCK – X PROBLEMASEspectáculo organizado pela RDS.

12 Julho, Quarta-feira DIA DA CIDADE DA RÉGUA c/ a Presença das Entidades Locais, Convidados e Comunicação Social. 22:00 Rancho Folclórico Recreativo de Godim e Grupo de Cantares "Os Rabelos do Douro".

13 Julho, Quinta-feira 22:00 MÁRIO LEAL (Imitador/Animador) Espectáculo organizado pela RDS.

14 Julho, Sexta-feira 22:00 Espectáculo para as Crianças com o Pato DonaldEspectáculo organizado pela RDS.

15 Julho, Sábado 16:00 Conferência da Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue pelo Presidente da FEPODABES Sr. António Marques Rodrigues no Auditório do Museu de Lamego.
22:00 NEL MONTEIRO o artista consagrado do Douro, natural de Stª. Marta de Penaguião. Espectáculo organizado pela RDS
.

16 Julho, Domingo DIA DA CIDADE DE LAMEGO Festa de Encerramento c/ a presença das Entidades Locais, Convidados e Comunicação Social. 22:00 GABRIELA PINA + BANDA a cantora que Lamego viu nascer para o panorama musical nacional.

segunda-feira, julho 03, 2006

VERÃO DESPORTIVO

Com as férias de Verão chegam os tempos livres, sobretudo para os mais novos, e com eles a necessidade de os ocupar. Para solucionar este problema, a Câmara Municipal de Lamego, em parceria com a Escola Secundária/3 de Latino Coelho e a firma “Naturimont”, desenvolveu o projecto Verão Desportivo 2006. No âmbito desta iniciativa vão ser dinamizadas diversas modalidades desportivas e culturais - andebol, basquetebol, voleibol, teatro e muitas outras -, cujo objectivo é a promoção de actividades de valor educativo, cultural e acção motora, e favorecer a criação de relações de amizade e camaradagem entre os participantes. As actividades que integram a programação do Verão Desportivo vão decorrer, em Lamego, de 3 a 15 de Julho, no Pavilhão Desportivo Álvaro Magalhães, na Escola Secundária/3 de Latino Coelho e nas Piscinas Municipais.

sábado, julho 01, 2006

MATERNIDADE DE FÉRIAS

Maternidade Lamego encerra segunda feira.




A partir de 3 de Julho as parturientes de Lamego terão os seus filhos no Centro Hospitalar Vila Real Peso da Régua, é que um dos dois obstetras do hospital lamecense vai entrar de férias.
Segundo um despacho da ARS Centro não se trata de um encerramento, mas uma suspensão provisória dos partos em Lamego.
Marques Luís, director do Hospital de Lamego refere que inicialmente o bloco de partos ficará encerrado durante as férias dos dois especialistas.
Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego, lamenta que apesar dos esforços da autarquia, a maternidade vai assim encerrar apesar do Ministério da Saúde afirmar que é a titulo provisório.O autarca lamecense diz que a população tem de resignar-se a esta situação, uma vez que sem médicos não é possível o bloco de partos estar aberto. Uma situação triste que na sua opinião é o resultado de um “desinvestimento contínuo do Estado nas estruturas de saúde do interior do país. Contudo, Francisco Lopes mantém a esperança de que é possível ainda reverter esta situação.Apesar de um despacho do Ministro Correia de Campos estipular que a maternidade de Lamego apenas encerraria após o processo de integração do Hospital daquela cidade no Centro Hospitalar Vila Real/Peso da Régua, o que é facto é que devido à falta de obstetras o bloco de partos vai mesmo encerrar.
A população espera que seja a títulos provisório como anuncia a Administração Regional de Saúde do Centro.

terça-feira, junho 27, 2006

LAMEGO ConVida


A Câmara Municipal de Lamego vai criar uma empresa municipal para a gestão e promoção de iniciativas culturais e desportivas no concelho, mas a sua actuação também poderá abranger outros sectores, nomeadamente a dinamização do tecido económico local. O novo projecto vai designar-se “Lamego ConVida – Gestão de Equipamentos Municipais, EM” e será um instrumento de gestão moderno e eficaz que administrará os principais equipamentos municipais impondo para isso a concretização de objectivos ambiciosos. A “Lamego ConVida” será a primeira empresa municipal constituída no município de Lamego, uma prática que, no entanto, é comum em outros concelhos do país que pretendem, através deste tipo de sociedades, “agilizar” a gestão dos equipamentos públicos. A autarquia pretende que a nova empresa seja o principal instrumento de dinamização cultural do concelho, tornando-se por isso na entidade responsável pela gestão das novas infra-estruturas que vão abrir ao público, nomeadamente o Teatro Ribeiro Conceição, cujo edifício está a sofrer profundas obras de reabilitação, e as piscinas municipais cobertas, cujo arranque da construção deve iniciar-se até ao final do ano.

Fonte CML Site Oficial

sexta-feira, junho 23, 2006

TOSTÕES NAS AUTÁRQUICAS

Os partidos, as coligações e os grupos de cidadãos que concorreram às eleições autárquicas de 2005 no distrito gastaram 2,2 milhões de euros na campanha eleitoral. Um bolo para o qual o Partido Socialista mais contribuiu, com uma despesa de 1,2 milhões de euros, apesar de ter alcançado um resultado eleitoral que se cifrou na redução para metade das câmaras municipais conquistadas (perdeu Lamego, Nelas, Santa Comba Dão e Vila Nova de Paiva e manteve Cinfães, Mortágua, Resende e Tarouca). A despesa do Partido Socialista nos 24 municípios do distrito foi o dobro do dinheiro gasto pelo PSD, que concorreu de forma autónoma a 17 câmaras municipais (com um gasto de 662 mil euros) e coligado com o CDS/PP em sete autarquias (165 mil euros). A disparidade não merece comentários do presidente da Federação Distrital do PS de Viseu, José Junqueiro, que garante desconhecer os números oficialmente. Na generalidade, os gastos dos protagonistas eleitorais foram superiores às verbas arrecadadas, através, por exemplo, da subvenção estatal ou de donativos. As receitas, as despesas e os orçamentos dos partidos e grupos de cidadãos nas eleições de 2005 foram, pela primeira vez, sujeitos a apresentação à Entidade das Contas (EC), criada junto do Tribunal Constitucional. As contas da campanha eleitoral para as autárquicas estão, agora, em “processo de auditoria” pela EC.
FONTE: Jornal Do Centro

quarta-feira, junho 21, 2006

A NÃO PERDER

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terça-feira, junho 13, 2006

A POSE E O BULLDOZER


BULLDOZER
Pela primeira vez, os serviços de Protecção Civil da Câmara Municipal de Lamego vão ter à sua disposição, entre Junho e Setembro, um veículo tipo “bulldozer” D6 de apoio ao combate aos incêndios.

Este equipamento estará sedeado no Parque Biológico da Serra das Meadas, a principal zona florestal circundante à cidade, de modo a dar uma resposta rápida e eficaz em caso de emergência. A utilização do veículo tipo “bulldozer” também vai assumir uma componente preventiva na luta contra os incêndios, através da abertura e recuperação de contra-fogos e estradas florestais. A área de actuação deste meio abrangerá preferencialmente as freguesias de Avões, Ferreiros, Almacave, Penude, Magueija, Lalim, Lazarim, Meijinhos, Melcões e Cepões, porque integram dentro dos seus limites as maiores manchas florestais do município. A disponibilização de um veículo tipo “bulldozer” no concelho é uma antiga aspiração dos Bombeiros Voluntários de Lamego, à qual o actual executivo da Câmara Municipal de Lamego atendeu pela primeira vez, com o objectivo de melhorar a capacidade de resposta contra o maior flagelo que ciclicamente fustiga o concelho.

POSE
do Fr. pose
s. f.,
atitude ou posição física, especialmente a que é deliberadamente tomada para um fotógrafo ou outro artista ou para causar determinado efeito;

sábado, junho 10, 2006

VISITE LAMEGO

Aproveite os feriados de Junho e VISITE LAMEGO.
Do alto dos seus 700 degraus, o mais belo Santuário barroco de Portugal dialoga com uma enigmática Torre medieval.São dois tempos de uma antiga cidade escondida nas montanhas. Mouros e Cristãos lutaram ferozmente pela sua posse. Mas em 1057, Fernando Magno, bisavô do primeiro rei de Portugal, conquistou-a para a cristandade. Fala deste tempo a alta Torre do Castelo, onde em dias de nevoeiro paira a alma de uma princesa moura. À sua volta, merecem ser percorridas as ruas íngremes e muito pitorescas, onde as casas se infiltram nas muralhas medievais. Retempere as forças gastas na subida comendo o saboroso presunto de Lamego e regresse ao centro.
Na fachada da igreja de Almacave, onde Afonso Henriques reunia com os seus guerreiros, veja a genuína arte românica. É também deste tempo a torre encostada à Sé. Quando se fazia o sino grande, o bispo D. António Telles de Menezes despejou um saco de moedas de ouro na forja, para que a sua sonoridade fosse a mais bela de todas as cidades. O interior da Sé não tem a mesma austeridade gótica da fachada. Lá dentro, dão cor e leveza as pinturas do italiano Nicolau Nasoni. Que também projectou o Santuário dedicado a Nossa Senhora dos Remédios. Devoção e admiração é o que suscita este belo monumento cheio de lugares sagrados e de recantos surpreendentes. Descubra sumptuosas talhas em ouro e histórias contadas nos azulejos das igrejas.
A visita ao museu é imprescindível: é um dos melhores do país. Inscreva no seu itinerário esta cidade do Douro, onde nasceu o "vinho fino" que foi depois Vinho do Porto.

quarta-feira, junho 07, 2006

D'ZRT EM LAMEGO


Promessa eleitoral cumprida do agora Presidente da A.E do Liceu Latino Coelho, Ricardo Cabral, os D'Zrt vieram a Lamego actuar para mais de 4300 pessoas. Grande espectáculo para gáudio dos milhares de jovens que assistiram no campo de futebol do Liceu. Parte do produto da venda de bilhetes reverteu a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Excelente iniciativa.

terça-feira, junho 06, 2006

SÓCRATES EM LAMEGO

José Sócrates caminhou mais de três quilómetros, entre o cais fluvial de Lamego e a cidade do Peso da Régua, na companhia de quatro mil crianças, numa marcha inserida no projecto Ambi-Douro, promovida pela Associação Douro Histórico.
A caminhada, integrada nas comemorações do Dia Mundial do Ambiente, contou ainda com a participação dos ministros do Ambiente, Francisco Nunes Correia, e da Presidência, Pedro Silva Pereira. No final da caminhada, os alunos das escolas dos concelhos de Lamego, Alijó, Armamar, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, S. João da Pesqueira, Tabuaço e Vila Real deixaram a promessa: “Daqui para a frente seremos os guardiões do ambiente.”
Fonte : Correio da Manhã
José Sócrates:
«Como primeiro-ministro estou aqui para vos dizer que considero as políticas do ambiente fundamentais para que tenhamos um país mais bonito e para que tenhamos um país economicamente mais forte», afirmou o governante na Alameda da Régua, num discurso essencialmente dirigido às crianças.
Acrescentou ainda que o sinal que esta iniciativa dá ao país é que o «Douro está mobilizado para defender esta região, para a preservar, para conservar a natureza».
«Desta forma estamos não apenas a defender o ambiente mas também a defender uma memória que cumpre preservar», disse
Naquela que considera ser a região «mais bonita do país», José Sócrates salientou ainda que, depois deste dia, «certamente o país estará mais consciente daquilo que tem que fazer».
Fonte: Lusa