terça-feira, março 27, 2007

DIA MUNDIAL TEATRO - LAMEGO

Lamego foi a cidade escolhida pela Filandorra - Teatro do Nordeste para "palco" das Comemorações do Dia Mundial do Teatro.

O "velhinho" Teatro Circo Ribeiro Conceição, em fase final de reconstrução, observou de perto a performance "Aplauso ao Teatro", que juntou no átrio da Sé de Lamego centenas de crianças dos Jardins de Infância e ATL's de todo o concelho.

Fotos Nany Cabral

Num palco improvisado, os actores da Filandorra apoiados por alguns alunos do Pólo de Lamego da Escola Superior de Educação contaram/ensinaram às crianças a história do Teatro Ribeiro Conceição, em três momentos cénicos: Quando e como nasceu? A vivência do Teatro pelos pais e avós dos meninos! O Futuro do Teatro? A Companhia pretendeu mostrar, a partir de um acto lúdico e pedagógico associado à linguagem teatral, que todos os Teatros, enquanto edifícios, têm uma história, e que o teatro se faz de pessoas para as pessoas, citando David Carvalho. E é isso que devemos fazer com os mais pequenos, porque de pequenino se constrói um destino ligado às artes em geral, e ao teatro em particular, reforçou o Director Artístico da Filandorra.

Recorde-se que o Teatro Ribeiro Conceição é uma "reprise" do Scala de Milão, único no país, que integra a Rede Nacional de Teatros e que, até final do ano, reabrirá as portas ao público, após conclusão das obras de reconstrução, e muitos anos depois de ter estado fechado ao público lamecense.

A iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal de Lamego e "Lamego Convida".

sexta-feira, março 23, 2007

AQUAPURA DOURO VALLEY

O hotel de luxo “Aquapura Douro Valley“ vai abrir as portas, no início do próximo mês de Maio.
Situado na freguesia de Samodães - Lamego, este hotel vai disponibilizar uma série de serviços que, até agora, não existiam, no Douro.
Esta unidade hoteleira de cinco estrelas resultou da reconstrução e renovação daquilo que foi o imóvel da Quinta de Valle Abraão, propriedade histórica e cultural associada à produção dos famosos vinhos da região agora recuperada e transformada num hotel que oferece 41 quartos e 9 suites com diferentes tipologias e vistas, incluindo uma Suite Presidencial. Encontram-se ainda disponíveis 14 villas com piscina e terraço privado viradas ao rio em estilo moderno e outras 7 entre as vinhas num estilo mais tradicional. Variados jardins e uma surpreendente mata rodeiam a propriedade.


As áreas públicas do hotel, espaçosas e confortáveis, transmitem luxo e relaxamento por toda a propriedade ao mesmo tempo que retiram a noção de tempo e espaço. Num ambiente que revela a fusão entre a filosofia asiática e a cultura europeia, nasce um spa de referência internacional. Várias experiências foram criadas neste espaço de 2200m² desde um laconium ou uma sauna panorâmica até 10 salas de tratamento com luz natural e uso de produtos especialmente concebidos por marcas de prestígio internacional – Karin Herzog e Ytsara.

Ao nível gastronómico e segundo a empresa, o uso de ingredientes locais, com um toque de cozinha internacional, cria experiências gustativas que a “Aquapura” considera como verdadeiras “jornadas de sentidos”.A unidade hoteleira possui, ainda, dois bares, uma piscina exterior aquecida, um campo de ténis e uma mata de 5 hectares classificada, onde existem mais de cem espécies arbóreas.
De acordo com os preçários postos à disposição de algumas agências de turismo, uma só noite, no “Aquapura”, pode custar desde 210€ a 290€ em quarto duplo, 350€ a 1150€ em suite e 510€ a 1550€ para as Villas.
Faça já sua reserva (por exemplo) aqui

quinta-feira, março 22, 2007

DIOCESE EM DESERTIFICAÇÃO

A diocese de Lamego está "muito marcada pela desertificação humana" - confessou à Agência ECCLESIA D. Jacinto Botelho, bispo de Lamego.
Como a população está a "diminuir drasticamente" é fundamental "ter uma atenção especial com as pessoas mais idosas". E lamenta: "Há paróquias que não têm escolas porque não existem crianças. É uma pirâmide completamente invertida".

Para estancar esta sangria é "necessário criar condições de vida às pessoas" - apelou D. Jacinto Botelho. Como não encontram futuro naquelas localidades "partem para outros sítios na busca de melhores condições de vida". As próprias políticas "não estão a ajudar nesse aspecto".

O Rio Douro é uma das fronteiras da diocese. Ainda no rescaldo das celebrações dos 250 anos da região demarcada do Douro, D. Jacinto Botelho alerta para as "dificuldades dos vitivinicultores". E conclui: "Esperamos que haja uma maior justiça para com estes homens".

Fazem parte da diocese de Lamego 223 paróquias dos concelhos de Armamar, Castro Daire, Cinfães, Lamego, Mêda, Moimenta da Beira, Penedono, Resende, S. João da Pesqueira, Sernacelhe, Tabuaço, Tarouca, Vila Nova de Foz Côa e Vila Nova de Paiva.

sexta-feira, março 16, 2007

REGIÃO DE TURISMO DOURO SUL TEM NOVO PRESIDENTE

O deputado Melchior Moreira foi eleito presidente da direcção da Região de Turismo Douro Sul, tendo anunciado já pretender "rentabilizar o Douro, que é património mundial", estatuto que entende dever ser melhor potenciado.
Melchior Moreira afirmou que "é preciso apostar na promoção clara de produtos de excelência, como a gastronomia e vinho e paisagem natural".
Melchior Moreira, foi eleito, presidente da direcção da Região de Turismo Douro Sul, com sede em Lamego, recolhendo 12 dos 23 votos.

O novo presidente da direcção da Região de Turismo Douro Sul explicou que foi eleito para o cargo por quatro anos, no entanto, considera estar "um pouco dependente do que o Governo vai fazer em relação às novas agências de desenvolvimento turístico".

"Vamos ficar à espera da decisão do Governo, que tem em cima da mesa duas propostas: a da criação da Grande Região de Turismo - NUT II - ou a fusão das quatro regiões de turismo existentes (Nordeste Transmontano, Douro Sul, Alto Tâmega e Serra do Marão)".

Melchior Moreira frisou que lhe "interessa mais a criação da Grande Região de Turismo, tanto em termos de marcas, força, como em massa crítica". "Em termos competitivos e mesmo a nível internacional, é a opção que mais nos agrada".

Pertencem à Região de Turismo Douro Sul os concelhos de Armamar, Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, Resende, S. João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca e engloba também o concelho da Mêda, do distrito da Guarda. FONTE: Opção Turismo

quarta-feira, março 14, 2007

HOSPITAL DE PROXIMIDADE DE LAMEGO

O Ministro da Saúde, Dr. António Correia de Campos, através de despacho de 2 de Março de 2007, adjudicou o projecto do futuro Hospital de Proximidade de Lamego à firma “ARIPA – Ilído Pelicano Arquitectos, Lda”, de acordo com as condições e especificações previstas no caderno de encargos. Recorde-se que o anúncio do concurso público para a contratação da prestação deste serviço foi publicado a 29 de Junho de 2006.

A nova unidade de saúde de Lamego, o primeiro edifício hospitalar de proximidade a ser criado em todo o país, privilegiará a componente de ambulatório e vai albergar também serviços de urgência, consulta externa, hospital de dia, fisioterapia, imagiologia, cirurgia de ambulatório e laboratórios, para alem de todos os serviços gerais de apoio e administrativos. Em simultâneo, o Ministério da Saúde, dono da obra, no que se refere a internamento prevê a instalação de uma unidade de cuidados continuados com 30 camas que servirá os utentes da região do Douro Sul.

A concepção do projecto do futuro Hospital de Proximidade de Lamego teve como base a sua articulação no terreno e acessibilidades existentes na zona envolvente, em particular a A24, privilegiando as orientações Sul e Nascente. Em toda a concepção, houve a preocupação de dotar cada espaço de trabalho com luz natural e o respeito pelas adjacências programáticas fundamentais entre os diversos serviços.

O novo Hospital de Lamego terá uma área bruta de 18.000,00 m2, para a qual a equipa de projectistas da firma “ARIPA – Ilído Pelicano Arquitectos, Lda” procurou uma linguagem contemporânea que tivesse em consideração o lugar e as outras pré-existências.
O custo total do investimento previsto para a construção desta infra-estrutura, que integrará o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes, ascenderá a 35 milhões de euros.
O custo do projecto é de 1,8 milhões de euros, devendo estar concluído em Março de 2008. No mesmo ano, está previsto o arranque da empreitada e início da obra. FONTES: CML site oficial/aripa.pt

domingo, março 11, 2007

GRÁVIDA SOVADA EM LAMEGO

As lembranças da noite de terça-feira ainda assaltam o pensamento de C. Oliveira, uma jovem de 22 anos, grávida de 6 meses, que nesse dia foi brutalmente sovada por dois homens encapuzados, na sua residência, em Lamego. Foram também agredidos um rapaz e uma amiga.

“Temi perder o meu bebé”, conta, ainda assustada, quando se lembra da brutalidade aplicada pelos homens que invadiram o apartamento. “Apesar de ter feito exames, receio que algo possa estar mal com a criança, porque os murros foram muito fortes”.
“Supliquei várias vezes que não me batessem, pelo menos na barriga, por causa do bebé, mas nem assim me largaram”, lamenta a jovem, que ainda contou com o apoio do amigo, nestes momentos de pânico. No entanto, o jovem acabou também por ser agredido. A jovem não sabe explicar as razões da agressão.
O caso deu-se terça à noite, cerca das 20h30, quando os dois desconhecidos aproveitaram a porta entreaberta do apartamento e desligaram o quadro da electricidade. Na altura três pessoas encontravam-se na casa, a proprietária, de 22 anos, a mulher grávida e um amigo.
“Estava nos preparativos do jantar, quando senti que a luz foi abaixo, e ouvi os gritos do meu amigo, que foi o primeiro a ser agredido”, conta C. Oliveira, a grávida sovada, que se tornou o segundo alvo dos dois homens. A outra jovem, ao aperceber-se da pancadaria, procurou refúgio noutra zona da casa.
Apesar das súplicas do amigo, os dois agressores, que segundo a jovem eram “corpulentos e altos”, continuaram a pontapear e a esmurrar a jovem, com especial incidência na zona da barriga. “Protegi com toda a força a barriga, com os braços, de modo a evitar consequências maiores para o meu bebé”, conta a jovem, que confessa “jamais esquecer os minutos de pânico vividos naquela noite”.
“Quando souberam que estava grávida, ainda bateram com mais força”, confessa.Depois de várias tentativas frustradas em contactar o 112, a dona da casa acabou por ligar aos pais, que a levaram ao hospital.
Já foi apresentada queixa na Polícia de Segurança Pública de Lamego e o caso será investigado pela Polícia Judiciária. FONTE: CORREIO DA MANHÃ

sexta-feira, março 09, 2007

ATERRO DA DISCÓRDIA

Em 1999, duas freguesias de Lamego, escondidas nas encostas da serra de Montemuro, entraram no mapa dos protestos. Lazarim e Bigorne ocuparam a linha da frente num duro combate contra a instalação do aterro sanitário do Douro Sul.
O povo não estava contra o aterro, mas contra a localização prevista no projecto inicial. As populações alegavam que a obra iria contaminar as nascentes de água.

Todos os dias, durante muitos dias, homens e mulheres, velhos e novos, ocuparam os terrenos barrando a entrada das máquinas. Às questões ambientais juntaram-se outros argumentos. Foram invocadas irregularidades nos processos de expropriações. Em causa estavam terrenos privados e baldios das duas freguesias.

De pouco serviu tamanha contestação perante a tamanha força da autoridade. Dezenas de militares da GNR, cavalos e cães invadiram o protesto. As imagens do povo empurrado, ferido e derrotado correram o país.
O protesto espalhou-se pelo norte do país em várias manifestações contra a política ambiental do governo de então. Sócrates, o então ministro do Ambiente, garantia que o executivo não cedia ao argumento “não no meu quintal”.
E não cedeu… O aterro foi inaugurado em Janeiro de 2002. Veio pôr fim a 16 lixeiras a céu aberto. Hoje recebe lixos de 10 municípios.
O povo vive conformado, mas não se sente derrotado… Entretanto… muita coisa mudou.
Veja o que mudou em "Perdidos e Achados", sábado no Jornal da Noite da SIC.

terça-feira, março 06, 2007

PSP CONTINUA EM LAMEGO

A garantia foi dada pelo Ministro da Administração Interna, António Costa, ao autarca de Lamego momentos antes da apresentação da restruturação das forças de segurança.
Francisco Lopes presidente da Câmara de Lamego mostra-se satisfeito pelo facto do Governo não ter decidido com base nos “critérios aritméticos” tendo como fundamento as necessidades concretas que a população necessita.

O edil de Lamego manifestou ao Ministro da Administração Interna agrado por esta medida, mas deixou um repto ao Governo, para que futuras decisões que passem pela manutenção de serviços em zonas do interior tenham sempre em atenção a realidade da População, criticando a fórmula encontrada e aplicada no caso das maternidades e urgências.
O Ministro Alberto Costa garantiu a manutenção de esquadras da PSP que estavam referenciadas com o possível encerramento, entre elas a de Lamego e de Chaves, um anúncio feito antes da apresentação do novo modelo de segurança interna, uma restruturação que passa pela entrada de cerca de 6 mil civis para as forças de segurança para efectuarem serviço administrativo libertando assim os agentes para o patrulhamento. FONTE: ESPIGUEIRO