sexta-feira, novembro 30, 2007

ELEIÇÕES PSD - LAMEGO

O presidente da Mesa da Assembleia da concelhia de Lamego do PSD, Melchior Moreira convocou eleições extraordinárias, na sequência dos pedidos de renúncia apresentados por 11 dos 15 elementos que integram a Comissão Política de Secção, dirigida por Amândio da Fonseca.A convocação de eleições, em Dezembro, é uma das consequências das suspeitas de corrupção que pairam sobre dirigentes do Sporting Clube de Lamego, depois da detenção de dois árbitros e dois dirigentes desportivos na sequência de denúncias feitas pela Associação de Futebol de Viseu.

Os focos têm sido apontados a Amândio da Fonseca, que acumula as presidências do Sporting Clube de Lamego e da concelhia do PSD com a vice-presidência da Câmara de Lamego.Para além da queda da concelhia do PSD, o PS local pediu a “demissão de Amândio da Fonseca do cargo de vice-presidente do executivo camarário por não poder desresponsabilizar-se dos acontecimentos profusamente divulgados pelos órgãos de comunicação social e não ter sabido garantir o bom nome e honorabilidade de Lamego”, explica a presidente da concelhia socialista, Marisabel Moutela.


Em comunicado, o PS exortou ainda o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, a vir a público “garantir aos lamecenses que o subsídio no montante de 50 mil euros, entregue dias antes ao Sporting Clube de Lamego, se não destinou ao pagamento de eventuais actos de corrupção”.

O mal estar instalou-se também no executivo camarário, depois da vereadora Teresa Santos, um dos elementos da concelhia do PSD demissionários, ter apresentado o pedido de renúncia, circulando informações de que o presidente do executivo camarário estaria a preparar-se para retirar os pelouros a Amândio da Fonseca.

O presidente da Câmara recusou falar com o Jornal do Centro, explicando que “não comenta questões partidárias”, mas nega “em absoluto a possibilidade de vir a retirar os pelouros” ao seu vice. Teresa Santos também recusa falar, afirmando que “alguém fará os comentários no momento próprio”. O líder demissionário e recandidato, em lista única, à distrital de Viseu do PSD, José Cesário, acompanha “com preocupação” os acontecimentos, mas recusa “interferir no debate que deve ser feito pelos militantes locais, a não ser que haja desrespeitado pelos estatutos”.

O terceiro mandato de Amândio da Fonseca, na concelhia local do PSD, que terminaria em Fevereiro de 2009, cessa um ano antes. Por limitação de mandatos, o ainda líder da concelhia não pode recandidatar-se.Apesar das tentativas, o Jornal do Centro não conseguiu falar com Amândio da Fonseca.FONTE: JORNAL DO CENTRO

quinta-feira, novembro 29, 2007

PROVEDOR DA SANTA CASA TEME FUTURO DA INSTITUIÇÃO

José Lopes, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lamego denuncia que há interferências politico-partidárias e religiosas neste processo eleitoral. Em final de mandato, recusa trazer para dentro da instituição questões políticas, pois na arte de bem-fazer, segundo o provedor, é necessário empenhamento e dedicação.
Como o Lamego Hoje fez referência, as próximas eleições para Provedor da Santa Casa de Lamego, a realizar no próximo dia 1 de Dezembro, estão envoltas em polémica. Por um lado, uma moção assinada por 52 Irmãos – que acabou por não ser discutida – pedia a manutenção do actual provedor, de modo a continuar os projectos idealizados.

O presidente da Mesa acabou por não permitir a discussão desse ponto, e desde logo dois nomes se perfilaram para o cargo: Alberto Vieira Gomes e Manuel Teixeira.Perante este cenário, José Lopes, chegou a ser acusado de estar agarrado ao poder. “Não tenho sede de poder ou de qualquer pretensão política como fui acusado”, reafirma José Lopes, que garante que “apenas avancei para uma possível continuidade, porque 52 Irmãos apresentaram uma moção para a minha permanência e é legalmente permitido”.

Alberto Vieira Gomes é um homem da confiança de José Lopes, que deposita nele, e nos restantes elementos da equipa, caso sejam eleitos, “total confiança no seu empenho, fé, dedicação e espírito de compromisso”. Nele deposita a esperança para a concretização de projectos, alguns deles bem encaminhados. “Receio que não avancem com estes projectos”, lamenta o Provedor que considera “não basta apresentar uma lista, mas também ideias que a corporizem, e ter tempo e dedicação para os levar a cabo. Tenho dúvidas que a tenham”, lastima.

José Lopes lamenta que “haja partidos que queiram, neste momento, colocar em locais como esta instituição os seus homens de mão”. Segundo este responsável, a Santa Casa de Lamego tornou-se um lugar “apetecível devido à boa saúde financeira, que ao longo de seis anos conquistou, e a projecção que atingiu com projectos, nomeadamente o Centro de Acolhimento Temporário, que, a par da requalificação do Lar de Arneirós, foi um dos projectos mais emblemáticos dos últimos anos”.Ao longo dos últimos seis anos, a Santa Casa da Misericórdia de Lamego investiu mais de 3 milhões e 400 mil euros em projectos, e na forja está o mesmo valor para novas valências.

Que futuro?Para o futuro, José Lopes acredita que passa pelo caminhar na estrada da modernização, sendo a via da Certificação de Qualidade de todas as valências, desde a primeira infância aos idosos, uma forma de preparar a instituição para a forte concorrência do sector privado. Formar e dotar a instituição de técnicos é uma maneira de dar uma resposta diferenciada aos mais de 260 utentes. “Posso dizer que, hoje, sinto-me gratificado em ver que os nossos utentes estão melhor servidos”, conclui.Sempre com base nos princípios das 14 obras de Misericórdia, José Lopes, deixa, entre outros, como herança o projecto da construção de um Lar de Idosos em Medelo, a renovação da ala antiga do Lar de Arneirós, a criação de um Centro de Apoio e Aconselhamento Parental e um Serviço de Voluntariado.FONTE: LAMEGO HOJE

PS- LAMEGO EXIGE ESCLARECIMENTO

A Comissão Política do PS de Lamego não gostou dos silêncios de Francisco Lopes a propósito do caso de alegada corrupção de árbitros realizada pelo clube presidido por Amândio da Fonseca, seu vice-presidente na autarquia e emitiu um comunicado, que publicamos, onde refere que solicitou ao Presidente da Assembleia Municipal a convocação de uma sessão extraordinária da Assembleia para que o assunto seja debatido e esclarecido.


“O Partido Socialista de Lamego, logo que tomou conhecimento das graves suspeitas de corrupção que actualmente recaem sobre dirigentes do Sporting Clube de Lamego, cujo responsável máximo Amândio da Fonseca é, simultaneamente, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lamego, reuniu a sua Comissão Política e deliberou, por unanimidade, proceder de acordo com o teor do comunicado que oportunamente distribuiu a toda a comunicação social. Nesse mesmo comunicado o Partido Socialista de Lamego pediu a demissão de Amândio da Fonseca do cargo de Vice-Presidente do executivo camarário por não poder desresponsabilizar-se dos acontecimentos profusamente divulgados pelos órgãos de comunicação social e não ter sabido garantir o bom nome e honorabilidade de Lamego.

Exigiu também que o senhor Presidente da Câmara Municipal de Lamego viesse garantir aos lamecenses, de imediato, que o subsídio no montante de 50.000 euros, entregue alguns dias antes ao Sporting Clube de Lamego, se não destinou ao pagamento de eventuais actos de corrupção, como os que se suspeita terem sido agora praticados.

Em face da resposta evasiva do senhor Presidente da Câmara Municipal de Lamego, a Comissão Politica do Partido Socialista, empenhada no cabal esclarecimento dos acontecimentos e de, conjuntamente com os Lamecenses, devolver a Lamego a moral e a ética que sempre nos nortearam, torna público que solicitou ao Presidente da Assembleia Municipal de Lamego a convocação de uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Lamego para que, em sede deste órgão municipal, este assunto seja debatido e totalmente aclarado, e onde se exigirá a garantia de que os nossos dinheiros públicos não são utilizados para fins ilícitos.”FONTE: LAMEGO HOJE"

segunda-feira, novembro 19, 2007

PS/VISEU: NOVO HOSPITAL ARRANCA EM 2009



O líder da Federação de Viseu do PS, José Junqueiro, garantiu hoje que as obras do novo hospital de Lamego vão arrancar em 2009, negando que haja atrasos em relação ao previsto.

Em conferência de imprensa, José Junqueiro afirmou que o estudo prévio do hospital foi enviado a semana passada à Câmara Municipal de Lamego e que o calendário tem sido cumprido.

Frisou que se trata de "um investimento avultado", cerca de 40 milhões de euros, que dotará as populações de cuidados de convalescença, cirurgia de ambulatório e consulta externa alargada, entre outros serviços.

Há duas semanas, o líder distrital do PSD, José Cesário, e o deputado do mesmo partido Almeida Henriques, tinham criticado "o eterno adiamento do Hospital de Lamego, que aparece com a ridícula dotação de 100 mil euros" no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2008 para o distrito.

Os social-democratas tinham também lamentado que, no que respeita à área da saúde, o PIDDAC se resuma "aos centros de saúde de Penalva do Castelo (160.942 euros) e Sátão (1.117.509 euros), obras que já vinham dos Governos do PSD e ao atraso do centro de saúde II em Viseu, que foi desmultiplicado em três Unidades de Saúde Familiar, com a modesta quantia de 200 mil euros".

José Junqueiro reagiu dizendo que, "do bolo geral, o PIDDAC só espelha 30 a 40 por cento" dos investimentos, referindo que, por exemplo, aparecem as verbas previstas para os centros de saúde, mas não as que serão gastas nas obras das extensões de saúde.

Satisfeito com os investimentos que o Governo do seu partido tem feito e pretende fazer no distrito de Viseu, o líder socialista frisou que, mais importante do que os números, é a "boa gestão, a contenção e a melhor qualidade" que diz existir.

Destacou o desempenho do hospital central de S. Teotónio, de Viseu, por a qualidade dos serviços prestados ter sido considerada "a quarta mais conseguida" a nível nacional.

"Se a esse facto juntarmos o saldo positivo das suas contas em 2006 (de mais de um milhão de euros) e também, no primeiro semestre de 2007, concluímos que é possível fazer uma boa gestão financeira e manter a qualidade dos cuidados realizados", considerou.

Neste âmbito, criticou "o aproveitamento oportunista" da oposição em relação a questões de saúde. FONTE: LUSA

sexta-feira, novembro 16, 2007

CORRUPÇÃO DESPORTIVA


Fernando Dias e José Cunha, da Associação de Futebol de Viseu, são os árbitros detidos ontem à noite por alegada corrupção desportiva.

Segundo disse à Lusa fonte conhecedora do processo, dois dirigentes detidos na mesma operação representam o Sport Clube de Lamego, primeiro classificado do campeonato da 1ª Divisão de Honra da AF Viseu, a principal competição de futebol no distrito.


Fernando Dias, natural de Silgueiros, Viseu, reside em Parada de Gonta, Tondela, localidade de onde é natural José Cunha, residente em São Miguel de Outeiro, no mesmo concelho.

Os dois dirigentes desportivos e os dois árbitros foram detidos pela PSP ontem à noite em flagrante delito quando se preparavam para transaccionar dinheiro, em Tondela e Castro Daire.

Transacção denunciada

A denúncia do alegado caso de corrupção que levou à detenção dos dirigentes e dos árbitros partiu de responsáveis pela arbitragem de Viseu, disse também fonte ligada ao processo.

A polícia tinha sido informada de que iria haver transacção de dinheiro e os agentes encontraram-nos “na altura em que os dirigentes desportivos passavam o dinheiro para os árbitros”, fora dos carros, próximo de Tondela e de Castro Daire, contou o comandante da PSP de Viseu.

O primeiro interrogatório judicial dos suspeitos estava marcado para hoje a manhã de hoje, nas comarcas de Tondela e Viseu. FONTE: PÚBLICO


Presidente do Sp. Lamego rejeita envolvimento do clube


O nome do Sporting Lamego está envolvido nas informações sobre a detenção de dois árbitros e dois dirigentes ligados à AF Viseu. O presidente do clube que lidera a Divisão de Honra da AF Viseu procura contactar os seus directores, mas rejeita que o clube possa estar envolvido no processo em que os envolvidos foram apanhados «em flagrante delito», segundo a polícia, a transaccionar dinheiro.

«Estou a tentar rapidamente saber alguma coisa para ver se está alguém do Sp. Lamego envolvido», contou Amândio Fonseca ao Maisfutebol: «Mas tenho a certeza de que não é matéria do Sp. Lamego. Os directores do clube têm outras actividades, pode tratar-se de assuntos que não têm nada a ver com o Sporting Lamego. Com seis deles já falei telefonicamente, o sétimo falei com a mulher e disse-me que não é, falta-me falar com três directores.»
Amândio Fonseca soube pela comunicação social que o nome do Sporting Lamego está envolvido no processo e diz-se convicto de que o clube não está envolvido num processo em que se fala de corrupção desportiva: «Não há de certeza absolutamente nada. O Sporting de Lamego não tem necessidade disso.» FONTE: MAISFUTEBOL

sexta-feira, novembro 09, 2007

ZONA INDUSTRIAL

A Câmara Municipal de Lamego está a construir a primeira zona industrial do concelho, um investimento de um milhão e meio de euros, que deverá começar a receber empresas no próximo ano.


O presidente da autarquia, Francisco Lopes, visitou hoje as obras, iniciadas em Outubro, e admitiu aos jornalistas que estão a ser feitas com cerca de 20 anos de atraso.

"É um projecto que vem tardiamente e numa altura de grandes restrições económicas", lamentou, sublinhando que Lamego terá de concorrer "com os concelhos à volta que têm zonas industriais vazias".

O autarca contou que esta zona industrial é uma aspiração antiga, que "está inscrita desde 2001 no Plano de Actividades da Câmara", mas em relação à qual entende que "nunca houve vontade de olhar com olhos de ver", até porque obrigou a um complicado processo de loteamento, dado incluir 10 hectares pertencentes a três freguesias (Várzea de Abrunhais, Britiande e Cepões).

A futura zona industrial, que está a nascer junto a um loteamento privado onde já estão instaladas sete empresas, terá 25 lotes totalmente infra-estruturados, sendo os primeiros 19 vendidos em hasta pública no próximo dia 19.
Os lotes têm entre dois mil e dez mil metros quadrados. O preço base por metro quadrado será entre os 19 e os 24,20 euros, tendo apenas como objectivo "recuperar os custos em que a Câmara incorreu", explicou Francisco Lopes.

Serão colocadas duas condicionantes: as empresas a instalar não podem ser poluentes e, para evitar a especulação imobiliária abusiva, o licenciamento das unidades tem que acontecer no prazo de um ano, ou então "a câmara retoma o lote e devolve o dinheiro ao comprador".

O autarca disse aguardar a instalação de pequenas e médias empresas na zona industrial e contou que existe "um conjunto de intenções de aquisição", de empresas de fora e dentro do concelho, que, no entanto, não sabe se entretanto encontraram outras soluções.
Francisco Lopes afirmou estar "razoavelmente optimista" com o sucesso da zona industrial, até porque "cada vez mais o local de localização de uma empresa é relevante" e esta ficará mesmo ao lado do futuro IC26, que ligará Lamego a Trancoso.

A autarquia promete também avançar em breve com a beneficiação da Estrada Municipal 254, no troço que liga a Estrada Nacional 226, em Britiande, à futura zona industrial.

O autarca considera que muitas das empresas que actualmente estão espalhadas pelo concelho, "em locais sem condições para as suas actividades", podem deslocalizar-se para a nova zona industrial.
O concelho de Lamego tem cerca de 500 empresas, das quais "quase 200 apresentam 150 mil euros de lucro por ano", acrescentou. FONTE: Lusa

sábado, novembro 03, 2007

LAMEGO NO MAPA

A Câmara Municipal de Lamego constatou que praticamente não existia sinalização indicativa da cidade na A24, comunicou o facto à empresa proprietária e a EP – Estradas de Portugal decidiu reforçar a informação sobre Lamego no principal eixo rodoviário que atravessa os distritos de Viseu e Vila Real.


Segundo o gabinete de comunicação da Câmara de Lamego, a EP já comunicou a decisão à concessionária Norscut para implementar as alterações. No sentido sul/norte da A24, será reforçada a indicação do destino Lamego nos painéis do sistema informativo existente a sul da cidade, enquanto que, no sentido norte/sul, surgirá uma nova indicação de Lamego no Peso da Régua.

A nova sinalização indicativa de Lamego potenciará, segundo a câmara municipal, os “fluxos turísticos em direcção à cidade”, pondo fim a uma lacuna que persistia desde a construção do primeiro troço da A24”.

As várias placas existentes no traçado indicam destinos como S. Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Real e Bragança, sendo praticamente omisso em relação a Lamego. FONTE: JORNAL DO CENTRO