segunda-feira, outubro 30, 2006

OBRAS NA SERRA

A Câmara Municipal de Lamego está a levar a cabo a requalificação da zona envolvente ao Parque Biológico, tendo para o efeito asfaltado todo o seu perímetro. Uma obra importante para quem gosta de visitar a Serra das Meadas e não dispõe de um veículo todo-terreno. Esta obra está orçamentada em 66.045,91 €.

terça-feira, outubro 24, 2006

AEROPORTO DO DOURO

Falar em ligações aéreas regulares ao Douro poderia parecer pura utopia há dez anos. O aeródromo de Vila Real, bem como o de Bragança, embora mais distante, garantem actualmente esse acesso em pequenos aviões, e até já há autarcas a defender um aeroporto regional, com capacidade para voos charter. Essencialmente, o objectivo é abrir mais uma porta para a entrada de turistas, já que pensar em rentabilizá-lo comercialmente com as pessoas da região é uma autêntica miragem.
Um dos presidentes de Câmara que se inclinam perante esta ideia é o de Lamego. Francisco Lopes opina que o aeródromo de Vila Real é "suficiente" para as necessidades da região, nomeadamente, na ligação a Lisboa. Porém, acha que talvez já fossem horas de se começar a pensar na criação de um aeródromo ou aeroporto em Trás-os-Montes e Alto Douro, que permita "outro tipo de voos com maior capacidade".
O edil escolhe como potenciais interessados nestas carreiras aéreas as pessoas que são obrigadas a ir para o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, quando o destino é precisamente o Douro. Francisco Lopes adianta mesmo que só o turismo fluvial implica vários voos semanais provenientes de diversos países da Europa, com destaque para a França. Não é líquido que o turismo do Douro seja totalmente elitista, mas é inegável que exige um bom poder de compra. Ora, os turistas que encaixam neste perfil certamente não se importariam de pagar para aterrar directamente na região.
Daí que a reivindicação de Francisco Lopes soe como música aos ouvidos de Artur Cascarejo, autarca de Alijó, que há muito vem reivindicando uma maior aposta do poder central na requalificação do aeródromo da Chã, naquele município. O Instituto Nacional de Aviação Civil também já reconheceu as potencialidades do local. "Todos sabemos que não há turismo de qualidade sem um bom acesso aéreo". De resto, Cascarejo já tinha visto os seus colegas da Associação de Municípios do Vale do Douro Norte reconhecer as potencialidades da infra-estrutura do seu concelho, definindo-o como o que estava em "melhores condições geográficas" para ser transformado num aeroporto regional. A própria autarquia alijoense já mandou elaborar o projecto e está a tratar, a expensas próprias, da rectificação e prolongamento da actual pista, para que possa ter um comprimento de 1300 metros.No entanto, o objectivo final é a construção de uma pista de três quilómetros com condições para outros voos.
FONTE: JORNAL DE NOTÍCIAS

quarta-feira, outubro 18, 2006

PAVIMENTAÇÕES NA CIDADE

Uma extensa lista de ruas e caminhos da cidade de Lamego, cujo piso se encontrava em muito mau estado de conservação, estão a ser pavimentados de modo a melhorar a circulação rodoviária no interior da cidade. A reabilitação da rede viária concretizada pela Câmara Municipal de Lamego abrange diversas zonas da cidade e implica um investimento global de 129.846 euros, mais IVA, repartido por três empreitadas. Agora é mais fácil, mais cómodo e mais seguro conduzir em Lamego.
As pavimentações com betão betuminoso abrangem as seguintes ruas ou arruamentos: Rua dos Bombeiros, Rua Eng. Eugénio do Vale, Rua Justino Pinto de Oliveira, Rua D. Dinis, Rua Major David Magno, o arruamento que liga o antigo Dispensário e o Lugar das Amoreiras e o arruamento da Encosta do Mártir (Lugar de Medelo). Em alguns locais, é necessário proceder à regularização do pavimento, por eliminação de depressões.A juntar a isto, já foi reabilitado o pavimento do estacionamento da Central de Camionagem, numa área correspondente a 2650 m2, e o troço da EM 522-1, que serve o Complexo Desportivo de Lamego, entre o cruzamento com o acesso ao Santuário dos Remédios e o cruzamento com a EM 522 (Arneiros), numa extensão de cerca de 620 metros.
Sobre os trabalhos de pavimentação de diversas acessibilidades da cidade de Lamego, o Presidente da Câmara Municipal, Francisco Lopes, afirma: “O conjunto destas intervenções enquadra-se no programa de reabilitação e melhoramento das estradas do município que esta autarquia está a promover, com prioridade para as estradas que se encontram degradadas e asseguram as ligações no interior do concelho. Procuramos deste modo aumentar os índices de conforto e de segurança dos automobilistas. No futuro, vamos continuar a aumentar o investimento nesta área com o objectivo de melhorar a qualidade de vida dos lamecenses”.
FONTE: CML Site Oficial
Se é verdade que muito ficará por fazer, também não será menos verdade que Lamego já não se via uma máquina asfaltadora, que não estivesse ao serviço de um qualquer empreiteiro, há muito, muito tempo. Tememos no entanto que não se tenham ainda criado infra-estruturas que evitem que no futuro se tenha de rebentar o pavimento para fazer passar o gás canalizado, a TV por cabo ou outro qualquer tubo... A 5 de Outubro é um bom exemplo disso.

domingo, outubro 15, 2006

URGÊNCIAS À DISTÂNCIA

O director do Hospital Distrital de Lamego (HDL) garante que “60 por cento dos doentes” da unidade hospitalar “ficam a mais de 45 minutos de um Serviço de Urgência Polivalente (SUP)” caso a proposta do Governo para a rede de serviços de urgências, que está em discussão pública até ao final do mês, se concretize tal qual está elaborada. Em causa estão “25 mil utentes”.
Um dado que pode ajudar a contrariar as metas definidas pela comissão técnica responsável pelo documento, nomeada pelo Ministério da Saúde, que preconiza que 90 por cento da população portuguesa deverá ter um “tempo de acessibilidade inferior a 45 minutos, até um Serviço de Urgência Médico Cirúrgica (SUMC) ou SUP” - a rede será constituída por três níveis de urgência: SUP, SUMC e Serviço de Urgência Básica (SUB), por ordem decrescente de qualificação.
Na região, Lamego está entre dois hospitais com SUP, o de Viseu e o de Vila Real. Na proposta técnica, as urgências do Hospital de Lamego perdem a actual qualificação de SUMC para se assumirem como SUB. O director do Hospital de Lamego, Marques Luís, avisa ainda que “25 por cento dos utentes” que a unidade serve “fica a mais de 30 minutos de um SUB”, quando a proposta de rede de urgências perspectiva um tempo de acessibilidade dentro de meia hora “até um qualquer ponto da rede de urgência” para 90 por cento da população do país. A reclamação de Marques Luís estende-se à classificação das urgências de Lamego. A desqualificação, de SUMC para urgência básica, não é o ponto crítico para o médico. “O HDL não pode ter SUMC por escassez de recursos”, admite, reclamando, ainda assim, a classificação de “urgência básica qualificada” que não está prevista no documento em discussão pública, mas que é um conceito que o ministro da Saúde admitia para Lamego, num “despacho de 15 de Março”.
A preocupação do clínico agudiza-se quando analisa a rede de transportes de doentes na região. “O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) não dispõe de capacidade para transportar doentes urgentes e emergentes, em tempo útil, para as urgências de Viseu ou de Vila Real”. “A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) [veículo de intervenção pré-hospitalar] de Viseu não ultrapassa Castro Daire e a de Vila Real não chega a Lamego” - alerta. (...)
FONTE: JORNAL DO CENTRO

sábado, outubro 14, 2006

PROPOSTA DE LEI DAS FINANÇAS LOCAIS

Depois das várias tentativas da maioria dos autarcas de forçarem o Governo a voltar atrás, e depois dos ataques da oposição, o executivo levou esta semana, à Assembleia da República, a proposta da nova Lei das Finanças Locais. O poder autárquico do distrito de Viseu, composto por 16 câmaras do PSD, quatro coligações PSD/CDS-PP e quatro do PS, está na sua maioria “revoltado” com a nova lei.
O aumento da desertificação que o Interior tem sido vítima, o impedimento de contratar novos trabalhadores, os benefícios dados aos concelhos mais populosos, o problema do endividamento e a “diminuição” da autonomia do poder local, são as principais críticas apontadas à proposta do executivo de José Sócrates. (...)
Ao contrário de Fernando Ruas que, com frequência, expressa a frase: “a saúde financeira de Viseu está bem e recomenda-se”, há muitos autarcas a braços com dificuldades em amortizar milhões de euros e que verão as contas complicadas com a entrada em vigor da nova Lei.
“No Concelho de Lamego, que está muito atrasado em termos de infraestruturas e equipamentos, afectará todas as áreas, nomeadamente as mais básicas como o abastecimento de água e saneamento, as acessibilidades, a requalificação urbana e os equipamentos elementares como biblioteca, piscinas cobertas e outros que ainda não existem”, desabafa o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, para quem “a única vantagem desta lei seria a redução do défice público a partir do controlo do endividamento autárquico, o que não acontecerá porque o contributo do poder local para o défice público já é positivo”.(...)
FONTE: JORNAL DO CENTRO

quinta-feira, outubro 12, 2006

BLOCO DE PARTOS NÃO REABRE

Foi suspenso por apenas dois meses, mas parece que já não vai abrir. O bloco de partos de Lamego continua sem obstetras, e como a integração do hospital no centro hospitalar de Vila Real/Régua está para breve “não fazia sentido reabrir”.

O bloco de partos de Lamego, cujo funcionamento foi suspenso no início de Julho por um prazo de apenas dois meses, já não reabrirá, disse ontem à agência Lusa o director do hospital, Marques Luís.A 3 de Julho, o bloco de partos do hospital de Lamego suspendeu a sua actividade, por falta de obstetras, e a esmagadora maioria dos partos da região do Douro Sul passou a ser realizada no centro hospitalar de Vila Real/Régua.

“Como a integração do hospital de Lamego no centro hospitalar prevista no despacho do senhor ministro estará para muito breve e porque continuamos com apenas dois obstetras não fazia sentido reabrir”, justificou Marques Luís.Um despacho do ministro Correia de Campos, datado de Março, decidiu a manutenção do bloco de partos de Lamego até à sua integração no centro hospitalar Vila Real/Régua, que, na opinião de Marques Luís, deverá acontecer “até 1 de Dezembro, na pior das hipóteses”.No entanto, como um dos três obstetras que a maternidade de Lamego tinha se reformou a 30 de Abril, Correia de Campos admitiu que o bloco de partos poderia só estar a funcionar até finais de Junho.

Entretanto, o hospital de Lamego ainda abriu um concurso para colocação de dois obstetras e recebeu uma candidatura, mas o processo “não deverá ficar concluído antes do final do ano”. “A candidata entregou o currículo, é sua vontade tomar posse, só que o processo do concurso ainda não está concluído. Os concursos nunca demoram menos de três/quatro meses”, lamentou.

Marques Luís faz um balanço positivo destes meses, contando que o hospital de Lamego transfere “cada vez menos grávidas em trabalho de parto” para vila Real. “Noventa por cento das grávidas em trabalho de parto já vão directamente para Vila Real, que tem tido muito mais procura do que Viseu”, frisou. Segundo o mesmo responsável, esta situação demonstra que “as pessoas assimilaram muito melhor do que seria de esperar” a decisão de os partos da região passarem a ser feitos em Vila Real, dada alguma contestação que chegou a haver. “As grávidas têm optado esmagadoramente por Vila Real e não tem havido contestação”, sublinhou, acrescentando que apenas grávidas dos concelhos de Moimenta da Beira e de Sernancelhe optam por Viseu, o que também já acontecia antes da suspensão do bloco de partos. FONTE: O PRIMEIRO DE JANEIRO

sexta-feira, outubro 06, 2006

ECOPISTA INVIÁVEL

A construção da ecopista Lamego- Régua poderá estar em risco. A "invasão" da plataforma da linha por obras particulares e arruamentos em alguns dos seus pontos pode inviabilizar aquela que será provavelmente a única ciclovia com características vinhateiras.
A vontade da Câmara de Lamego em aproveitar o trilho da projectada mas nunca concretizada via férrea estreita Régua-Lamego, para ai instalar a ecopista, tem dois problemas que urgem ser resolvidos, no entender do seu presidente, Francisco Lopes. Um diz respeito ao facto "da plataforma onde se iam instalar os carris ser ainda propriedade do Estado". Outro diz respeito ao facto de "vários sítios do troço já terem sido invadidos por terrenos agrícolas, obras e até por arruamentos públicos". "Esta descontinuidade da linha pode comprometer o projecto", reconheceu. Mesmo com estas contrariedades, a Câmara de Lamego continua interessada no projecto.
Segundo apurámos, o levantamento topográfico está feito e a autarquia vai agora manter contactos com Direcção-Geral do Património para transferir o espaço da linha para o património municipal, para depois partir para uma outra fase do desenvolvimento do projecto. Entretanto, no terreno vai ser feita uma pesquisa, de modo a preservar alguns troços que possam garantir a efectivação da Ecopista que poderá ligar as cidades de Lamego e da Régua. FONTE: JORNAL DE NOTÍCIAS