quarta-feira, maio 17, 2006

PONTO DA SITUAÇÃO

Se o Presidente da Câmara de Lamego conseguir contratar obstetras o bloco de partos manter-se-á aberto pelo menos até ao fim do ano. A ideia mantém-se depois do Prós e Contras desta semana.


Segundo Correia de Campos:
" O meu compromisso, escrito o meu despacho, é de tentar manter o bloco de partos de Lamego em funcionamento até ao momento da resolução das acessibilidades da margem sul. Como não é possível em meio ano construir uma auto-estrada que resolva a acessibilidade de cinco concelhos difíceis, naturalmente que temos que resolvê-los de outra forma…através de transportes. Mas a realidade é que Lamego, neste momento, está com um único obstetra."


A autarquia está na disposição de trazer obstetras para o Hospital de Lamego mas apenas no caso de Correia de Campos não encerrar no médio prazo a maternidade local. Para Francisco Lopes "a Câmara não se irá empenhar numa solução transitória de trazer obstetras para um mês e meio de trabalho."

Marques Luís garante que "o Hospital tem aberto novos concursos que ficaram sempre desertos, "não temos conseguido, mas se outras pessoas conseguiram nós só ficaremos imensamente satisfeitos".

domingo, maio 07, 2006

POVO UNIDO


Cerca de quatro mil pessoas participaram, no domingo, em Lamego, num desfile que teve como objectivo manifestar o descontentamento pelo encerramento da Maternidade local e defendendo a construção da nova unidade hospitalar. A concentração, organizada pelo “Movimento por Lamego”, a que aderiu o Município local, começou junto ao monumento ao Soldado Desconhecido, por volta das 15 horas, terminando junto do Hospital da cidade, depois de passar pela Câmara Municipal.
Na mira dos manifestantes, oriundos não só do concelho de Lamego mas de outros lugares limítrofes, cujas populações recorrem à unidade hospitalar, esteve o Ministro da Saúde, Correia de Campos.
Jorge Barreto, do “Movimento por Lamego”, entende ser “uma vergonha, o que se está a fazer à cidade”, acrescentando que “nunca ninguém morreu, na Maternidade! Agora querem-nos mandar para a Régua e para Vila Real? Diz o Senhor Ministro que não há condições? Porque nunca abriu Concurso Público, para o Quadro do Hospital, de Obstetras?”
Margarida Rebelo, “grávida há seis meses”, teme que, no futuro, tenha o filho “pelo caminho. Estou preocupada. Dão-me as dores e ainda tenho a criança a caminho de Viseu ou de Vila Real!”.
Francisco Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Lamego, também seguia na manifestação e estava solidário com o Movimento: “É o direito à indignação que as pessoas têm e a Câmara apoia, por ver a cidade e a região, gradualmente, esvaziada de um conjunto de serviços públicos, ligados à Saúde. Estaremos, sempre, na primeira linha da defesa dos interesses das populações. Não nos podem ser retirados serviços públicos que são fundamentais. Sobretudo, quando as decisões se baseiam em critérios economicistas. A Maternidade tem problemas, mas o Ministério da Saúde pode e tem a obrigação de os resolver. Encerrar a Maternidade, nunca. A Maternidade de Lamego funciona bem e não há motivo para a encerrar. Acho que estas decisões devem ser tomadas, em articulação com o Poder Local” – frisou.
Segundo Jorge Barreto, a hipótese de uma grande manifestação, em Lisboa, com outras localidades do Norte que vão ficar sem maternidades, “é uma hipótese, a estudar”.
Os manifestantes entregaram uma moção ao Presidente da Câmara Municipal de Lamego, a qual já foi enviada a Correia de Campos.
Este, por sua vez, resolveu adiar o encerramento da maternidade.
José manuel cardoso

quinta-feira, maio 04, 2006

LARGO DA FEIRA


O Largo da Feira, situado junto do Parque da Cidade de Lamego, está a receber um conjunto de intervenções que visam a dignificação deste espaço público, anteriormente bastante degradado e a melhoria da qualidade de vida dos moradores das áreas residenciais envolventes.

Os trabalhos de renovação estão a ser promovidos pela Câmara Municipal de Lamego, que pretende, deste modo, dar resposta a diversas reclamações apresentadas pelos residentes. As obras incluem a limpeza do leito da ribeira do Coura, o arranjo e limpeza de taludes e a reconstrução do muro de suporte da margem direita.

No contexto desta operação, a autarquia lamecense está a avançar ainda com o alargamento do espaço do Largo da Feira de modo a oferecer as condições necessárias para o acolhimento de futuras iniciativas comerciais e recreativas que ali possam ser concretizadas.

Por cá continuamos a acreditar que um local tão central tem que ser melhor aproveitado...