domingo, maio 27, 2007

"LAMEGO INOVA"

A Câmara Municipal de Lamego aprovou a participação da empresa Municipal “Lamego com Vida” numa associação anónima de capitais maioritariamente públicos que, em princípio, se vai designar por “Lamego Inova”.
Esta empresa que tem como objectivo a construção e gestão de equipamentos fundamentais para o desenvolvimento e requalificação urbana da cidade, vai avançar com duas obras de grande envergadura. Nomeadamente, a construção de um Pavilhão Multiusos, no Largo da Feira, e o Edifício Técnico Municipal, ao lado dos Paços do Concelho.


O primeiro servirá para a apresentação de feiras e mostras dos produtos regionais e de eventos ligados ao desporto e à cultura. O Edifício Técnico Municipal vai albergar a sede da Associação Nacional de Municípios com Centro Histórico, o GAT e o Arquivo Histórico, ficando pronto no ano seguinte.
A “Lamego Inova“ pretende investir cerca de vinte milhões de euros nestes empreendimentos. Cada um destes equipamentos será servido, ainda, por um parque público. “Melhorar a oferta, em termos de equipamentos para actividades e serviços” é, segundo o Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, o grande objectivo destas obras.
Em relação ao Pavilhão Multiusos, o autarca garantiu que “até ao fim da primeira semana de Junho, deverá ser apresentado o projecto. A ideia será começar as obras, logo após as Festas dos Remédios, dado ser um equipamento fundamental, para a cidade, concelho e região” – acrescentou. Quanto à temporização das obras, o Pavilhão Multiusos deverá ficar concluído até 2009 e o Edifício Técnico Municipal no ano seguinte.FONTE: VOZ DE TRÁS-OS-MONTES

sábado, maio 19, 2007

REQUALIFICAÇÃO DA AV. 5 DE OUTUBRO

O principal arruamento urbano da cidade de Lamego vai tornar-se em breve uma via mais atractiva, moderna e funcional, após a conclusão das obras de requalificação que se iniciam no dia 21 de Maio.
A intervenção na Av. 5 de Outubro contemplará a renovação integral das infra-estruturas de águas e saneamento, a instalação de rede de gás natural e a remodelação da iluminação pública e do mobiliário urbano. Com o objectivo de completar esta profunda renovação, também será beneficiado o espaço público à superfície “em termos de atractividade e actualidade para os residentes da zona e utilizadores do comércio tradicional”.
A Av. 5 de Outubro prepara-se assim para receber a mais importante intervenção da sua história com o propósito de operar uma profunda transformação nesta zona urbana densamente povoada. “Não é aceitável que a principal rua urbana de Lamego possua infra-estruturas degredadas com mais de 20 anos. Por esta razão, o conjunto de requalificações que a Câmara Municipal de Lamego vai realizar ao nível da rede viária do concelho constituem uma prioridade da nossa gestão”, sublinha Francisco Lopes, Presidente da autarquia.
O projecto de requalificação urbana da Av. 5 de Outubro também prevê a rectificação de “aspectos menos conseguidos da via”, nomeadamente alterações na área de intersecção com a rua de Fafel, e a instalação de uma escada de acesso à plataforma superior do Mercado Municipal. Em simultâneo, minimiza eventuais impactos negativos ao nível do estacionamento, garantindo a actual capacidade, e acautela a actual dimensão e funcionalidade dos passeios pedonais. FONTE: CML Site Oficial

ESCADÓRIO POR MANUEL REFORMADO


Conforme prometido aqui publicamos uma foto de Manuel Reformado acompanhada do seguinte texto: "Espero ver esta foto publicado, conforme informação do moderador do blogger".

quarta-feira, maio 09, 2007

SELECÇÃO NACIONAL DE VOLEIBOL EM LAMEGO

A Selecção Nacional de seniores masculinos vai estar em estágio em Lamego já a partir de amanhã e até o próximo dia 20 de Maio, juntamente com a sua congénere do Chile e os Sub-21 do Brasil. O estágio enquadra-se no programa de preparação do Torneio dos 60 Anos da Federação Portuguesa de Voleibol e da Liga Europeia de 2007 (cuja fase final se realiza em Portimão, em Julho), englobando vários jogos entre as três selecções, a realizar no Pavilhão Álvaro Magalhães e nas instalações desportivas do Colégio de Lamego.

segunda-feira, maio 07, 2007

RAPOSEIRA VAI TER MUSEU DO ESPUMANTE

As Caves Raposeira, a mais antiga e maior empresa de espumante nacional, vai criar um museu do espumante nas suas instalações. O mote é o de aproveitar os equipamentos artesanais da empresa, alguns dos quais datam dos finais do século XIX, para dar a conhecer o processo de fabrico do vinho espumante. Uma iniciativa que se insere num projecto mais vasto de devolver às Caves Raposeira a credibilidade e o esplendor perdidos em duas décadas para a multinacional canadiana Seagram.

Não há lar em Portugal onde o nome Raposeira não seja sinónimo de festa. Seja de aniversário, de casamento ou de baptizado. Aliás, esse é um dos grandes pontos fracos do espumante... a sua associação a momentos festivos, o que concede um cariz excessivamente sazonal às vendas.

Ao contrário do champanhe, cujo método de produção é repetido, na perfeição, para dar origem ao espumante (só o vinho produzido na região demarcada de Champagne, em França, pode usar essa designação), e do vinho cava (o espumante espanhol da região da Catalunha). "Em Champagne quase não se vendem vinhos tintos ou brancos. As pessoas acompanham uma refeição completa com champanhe e na Catalunha é o mesmo. À noite, em tudo quanto é espaço, seja tabernas, bares ou restaurantes, há cava a flute ou a copo", garante Orlando Lourenço, administrador da Raposeira e da Murganheira.

Em Portugal, há ainda um longo caminho a percorrer na educação do consumidor para o consumo regular de espumante. Isto apesar das muitas iniciativas de promoção e educação que as duas empresas tentam fazer junto dos restaurantes e hotéis no sentido de que o espumante seja sugerido ao cliente como aperitivo, no início da refeição, ou mesmo acompanhando-a do princípio ao fim.Aprender com os espanhóisMas Orlando Lourenço reconhece que ainda temos muito a aprender com os nossos vizinhos espanhóis. Basta ver que das 2,4 milhões de garrafas de espumante Raposeira e 1,2 milhões de Murganheira vendidas anualmente, só uma percentagem muito pequena, da ordem dos 10 a 15%, se destina aos mercados externos. "A Catalunha tem sete milhões de habitantes, produz 280 milhões de garrafas de vinho cava por ano e consegue exportar 175 milhões de garrafas. É o maior exportador de espumante do mundo, enquanto nós, em Portugal, não conseguimos sequer que se consumam 10 milhões de garrafas por ano", queixa-se este responsável.

A nível interno, a diferença está no facto de os espanhóis terem conseguido dar ao cava a designação de "bebida nacional", diz Orlando Lourenço. E a nível externo? "Não conseguimos ser competitivos a nível de preço, nomeadamente porque eles têm factores de produção mais baratos do que os nossos, porque recebem ajudas à exportação dos governos autonómicos e porque fazem prevalecer a legislação nacional à comunitária", assegura. Veja-se o caso dos vinhos Asti italianos. "Aparecem no mercado com 6,5 e 7 graus quando a legislação obriga a que os espumantes tenham de ter mais de 12 graus de álcool. É difícil concorrer assim", sublinha Orlando Lourenço.

Isto já para não falar dos "tiros no pé" do sector da restauração. "Em Portugal, uma garrafa de espumante custa num restaurante 400% mais do que na origem, quando na Catalunha os produtores conseguiram acordos com a associação de restauração para que sejam praticadas, no máximo, margens de lucro de 30 a 35%. É fácil encontrar uma boa garrafa de cava por sete, oito ou dez euros na Catalunha, enquanto em Portugal encomendar um topo de gama da Raposeira ou da Murganheira é uma tragédia para o bolso do consumidor", critica. E a verdade é que a Murganheira desenvolveu, inclusive, uma rolha especial para favorecer a venda de espumante a copo nos restaurantes.

Mas nem assim. "Se se abre uma garrafa de espumante num restaurante, todos se viram para ver se alguém está a fazer anos", constata Orlando Lourenço.Apesar disso, a verdade é que um longo caminho foi já percorrido e a Murganheira conseguiu libertar-se um pouco dessa associação aos momentos festivos. Não só conseguiu que cerca de 40% das vendas sejam realizadas no decorrer do primeiro semestre, como conseguiu fazer subir a fasquia no tipo de venda. "Aproximadamente metade do que vendemos é dos vários tipos de espumante bruto, sem dúvida o mais aproximado ao champanhe", reconhece o administrador da empresa. Na Raposeira, há ainda um longo caminho a percorrer, já que os brutos não representam mais de 15% das vendas.

A Raposeira é líder de mercado em quantidade, mas à Murganheira compete uma certa liderança no domínio da qualidade, apresentando produtos 20 a 25% mais caros. A empresa aposta também em tempos de estágio três a quatro vezes superiores aos definidos por lei e tem uma propriedade de 25 hectares onde plantou castas específicas do champanhe, designadamente pinot noir e chardonay, para além das castas tradicionais do Douro, como a malvasia fina, a touriga nacional e a tinta roriz, entre outras. Aliás, o que Orlando Lourenço sabe sobre o bem fazer do espumante aprendeu-o na sua formação na Station Oenotechnique de Champagne.

Sendo certo que a Raposeira sempre teve milhares de visitantes, por tradição, o museu, com abertura prevista para 2008, servirá para potenciar ainda mais essa componente. Mas esta área vai ser reforçada com um projecto na área do turismo e da vinoterapia, com um grande hotel e um espaço multiusos para festas e recepções. O projecto é do arquitecto Capinha Lopes e envolve um investimento de "alguns milhões de euros". "Estamos a ver como é que o mercado responde. Não queremos caminhar depressa de mais". FONTE: DIÁRIO DE NOTÍCIAS