sexta-feira, março 31, 2006

VERDINHO MAIS ABRANGENTE

Os dois mini-autocarros ao serviço da Câmara Municipal de Lamego, o Verdinho, passaram a servir durante os seus percursos diários novas áreas da cidade que anteriormente não eram abrangidas por este meio de transporte alternativo. As alterações aos circuitos destes veículos foram introduzidas a 3 de Abril, passando a servir os utentes que moram ou precisam de se deslocarem aos limites da cidade, nomeadamente a Medelo, Amoreiras e S. Martinho do Souto. Em simultâneo, o Verdinho continuar a percorrer as principais ruas da nossa cidade e servir os mais importantes equipamentos públicos. Os transportes urbanos de Lamego efectuam diariamente quatro circuitos, tendo sempre como ponto de chegada e ponto de partida a Central de Camionagem, situada nas traseiras do Tribunal de Lamego. O horário da prestação deste serviço decorre, de segunda a sexta-feira, entre as 8h e as 19h 40, e aos sábados está disponível entre as 8 horas e as 13h 50. Os níveis de adesão dos lamecenses a este meio de transporte têm sido crescentes. O alargamento do circuito a novas áreas da cidade permite melhorar a operacionalidade do sistema e incentivar a sua utilização, reduzindo, em simultâneo, o recurso ao automóvel particular. Com o alargamento do serviço do Verdinho a novas áreas que anteriormente não eram servidas por transportes públicos, foi necessário proceder ao aumento do valor de cada viagem de 0,20€ para 0,50€. As cadernetas de 10 bilhetes passaram a custar de 2€ para 4€, o passe semanal de 2,5€ para 5€ e o passe mensal de 7,5€ para 15€. Os passes também são válidos para viagens nos autocarros em serviço de carreira das empresas E.A.V.T., Lda., Joaquim Guedes, S.A. e Soares Oliveira S.A., nos percursos Calvilhe/Central de Camionagem, Raposeira/Central de Camionagem, Relógio do Sol/Central de Camionagem e vice-versa.A Câmara Municipal de Lamego espera que o hábito de viajar no Verdinho, um meio de transporte cómodo e barato, seja praticado por um número crescente de lamecenses, aumentando deste modo a sua taxa de utilização.
FONTE: CML - site oficial

quinta-feira, março 30, 2006

ECOTAINER

A cidade de Lamego dispõe de um novo sistema subterrâneo de recolha de resíduos sólidos urbanos, o ecotainer, cuja funcionalidade e estética torna mais fácil o dia-a-dia de todos os lamecenses.O ecotainer substitui o antigo sistema de contentores de superfície, com um aspecto visual desagradável e de exageradas proporções, que não permite a desejada integração com a envolvente urbana. Com a entrada em funcionamento do novo sistema, desaparecem os maus cheiros e a estética da cidade é valorizada.

A recolha de resíduos domésticos é feita através de um sistema hidráulico de subida e descida do ecotainer, rápido e muito simples, para que o lixo seja posteriormente transportado por camiões para o Aterro Sanitário de Bigorne.
A Câmara Municipal de Lamego já concluiu a instalação de 14 módulos, privilegiando a sua localização em ruas e praças de especial interesse histórico, cujos marcos de deposição são estilizados pelos conceituados arquitectos Siza Vieira e Eduardo Souto Moura. Tratam-se de modelos exclusivos, cujas características estéticas e funcionais, inerentes ao seu apurado design, o convertem numa peça singular, de superior qualidade artística. O investimento necessário feito pela Câmara Municipal de Lamego para a aquisição e instalação dos ecotainers ascende a cerca de 250 mil euros.

Deste modo, é possível preservar e melhorar a imagem urbana da cidade, sobretudo da sua zona histórica, em particular na Rua de Almacave, Rua do Teatro, Largo da Vitória, Largo dos Bancos e Av. Alfredo de Sousa, acautelando deste modo os elementos de forte apelo e atracção turística.A concretização desta medida insere-se na actual politica da autarquia na área do ambiente, liderada pelo Vereador Manuel Coutinho, que tem por objectivo elevar os padrões de equipamentos e infra-estruturas de excelência.

FONTE: Notícias do Douro

quinta-feira, março 23, 2006

PLANO CONTRA A SECA

Os municípios de Lamego e de Alijó estão a criar planos de contingência com vista a evitar que este Verão haja dificuldades de abastecimento de águas as populações.
Lamego foi um dos concelho onde a seca do ano passado levou a que a autarquia tivesse que tomar medidas para fazer fase à escassez de água na rede de abastecimento pública. O transporte de água em camiões cisterna do Rio Douro para o concelho foi uma das medidas que diariamente era colocada em prática.Francisco Lopes, presidente da autarquia, refere que este ano a câmara pretende colmatar a falta de água de uma outra forma, estando prevista a construção de uma nova captação de água na Albufeira do Varosa e a transferência para o açude de Balsemão.Outro dos concelhos que atravessou um período difícil no Verão passado foi o de Alijó, e o presidente de câmara, Artur Cascarejo está convicto de que este ano o panorama vai ser diferente, isto porque está já preparado um plano de contingência. Entretanto o edil sublinha o empenho de toda a população na poupança da água, chegando mesmo os valores de consumo a serem reduzidos em 40%.
Fonte: Universidade FM Foto: V. Eira

quarta-feira, março 22, 2006

DIA DA ÁRVORE

Mais de quarenta árvores, de diferentes espécies, foram plantadas no Parque Biológico da Serra das Meadas, em Lamego, por crianças e jovens da Escola Profissional Agrícola (ESCOPAL) e da Escola EB 1 de Lamego nº 2. Esta iniciativa, realizada no âmbito das comemorações do Dia da Árvore, constituiu mais um passo no plano de reflorestação da Serra das Meadas que, durante os últimos anos, tem sido fustigada por vários incêndios florestais. Neste sentido, a Câmara Municipal de Lamego está empenhada em proceder à beneficiação do Parque Biológico da Serra das Meadas, um importante santuário de espécies animais e vegetais, com vista ao seu licenciamento e melhoramento da atractividade perante o público e o reforço das suas funções pedagógicas. As intervenções previstas prometem respeitar a conservação da biodiversidade existente nesta zona. Bastante animados com a sua participação naquela acção pedagógica, que contou com a participação do Presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, os alunos dos estabelecimentos de ensino do concelho enriqueceram a flora do Parque Biológico com a plantação de castanheiros bravos, freixos e carvalhos nacionais, entre muitos outras espécies. Para assinalar a comemoração do Dia da Árvore, a autarquia procedeu ainda à colocação de quatro árvores de grande porte, tílias e bordos da Noruega, na Avenida Alfredo de Sousa com o objectivo de dignificar e valorizar em termos ambientais a “sala de visitas” da cidade. Esta iniciativa contou com a participação de alunos da Escola EB 2/3 de Lamego.
FONTE: CML site oficial

terça-feira, março 21, 2006

ORÇAMENTO 2006

O Orçamento para 2006 é considerado “um orçamento expansivo” ao reforçar a aposta na realização de mais e melhor investimento, não sendo escamoteada, no entanto, a actual realidade financeira do município. A receita e a despesa global previstas ascendem a cerca de 34 milhões de euros.
Neste âmbito, o executivo camarário, liderado por Francisco Lopes, compromete-se a aumentar o montante das transferências para as juntas de freguesia, ao abrigo dos protocolos de delegação de competências, e a aumentar os montantes destinados ao apoio a iniciativas e projectos na área social, cultura, desporto e juventude.
A juntar a isto, é aumentada, significativamente, a verba destinada a despesas de capital e de investimento que sobe de 6.5 milhões de euros, registada em 2005, para cerca de 20 milhões de euros, em 2006. Em simultâneo, é mantido o montante das despesas correntes, reduzindo os custos com pessoal.
A maior fatia do “bolo orçamental” é canalizada para a execução de importantes investimentos há muito desejados pelos lamecenses, como é o caso da recuperação do Teatro Ribeiro Conceição, melhoramentos na área das acessibilidades, construção de piscinas cobertas, construção de habitação social, recuperação urbana e execução de investimentos relevantes no abastecimento de água e tratamento de efluentes, entre outros.
A autarquia vai também celebrar contratos-programa com as freguesias do concelho para prestação de serviços e realização de obras no âmbito do processo de descentralização e desconcentração em razão das disponibilidades financeiras e no quadro pré-definido pelo Plano de Actividades do município, assumindo o princípio da subsidiariedade. No total, atribuirá às 24 juntas do município, mais de 750 mil euros, somando o valor das transferências correntes e de capital.
O Orçamento para 2006 é, por todas estas razões, considerado um documento “ambicioso”, através do qual o actual executivo se propõe atingir um nível elevado de execução orçamental, em comparação com o que se verificou em anos anteriores. Não são esquecidas, no entanto, as dificuldades financeiras existentes, destacando-se o elevado passivo. De facto, o total dos compromissos assumidos neste momento pela Câmara Municipal ascende a cerca de 26 milhões de euros (mais de 5 milhões de contos).
As Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2006 mostram a vontade da autarquia de construir infra-estruturas essenciais para o concelho e realizar um vasto leque de iniciativas e actividades que conduzam à melhoria da qualidade de vida dos seus munícipes. O objectivo é claro: as pessoas e a melhoria da sua qualidade de vida.
FONTE: CML - site oficial

sábado, março 18, 2006

GASTRONOMIA TRADICIONAL

Todos nós sabemos que em Almeirim podemos comer a Sopa de Pedra, na Mealhada o Leitão, em Miranda a Posta e em Lamego o Cabrito.
O site da Câmara Municipal de Lamego aconselha " para a refeição principal, o ideal é o cabrito assado com batatas e arroz de forno. Este é o prato mais representativo da gastronomia lamecense. Também se pode optar pelos milhos com entrecosto, pelas trutas de escabeche, ou, para quem aprecia a caça, coelho assado no forno".
Mas, se em Almeirim, na Mealhada ou em Miranda do Douro é difícil entrar num restaurante que não confeccione esses pratos tradicionais em Lamego, pelo contrário, torna-se difícil entrar num restaurante e encontrar a afamada Gastronomia Regional. O cabrito por cá é prato domingueiro, ficando o resto da semana dedicado às picanhas, cataplanas, lasanhas e afins. Mais complicado ainda será encontrar os milhos com entrecosto, as trutas de escabeche e o coelho no assado forno. Quando um amigo ou turista nos solicita um local para saborear a nossa cozinha regional, de entre tantos, poucos são os nomes que nos vêm à cabeça.
Fácil de encontrar só a gastronomia das pastelarias. "Para petiscar é obrigatório saborear as bolas. De presunto, fiambre, vinha d'alhos, frango, atum, sardinha ou bacalhau, cai sempre bem".
"Em Lamego a gastronomia é uma Arte e uma Festa. Uma grande parte dos pratos e da doçaria tradicional tem uma história velha de séculos e as suas receitas passaram de geração em geração". Falta estimular os nossos restaurantes a utilizarem os produtos de qualidade da nossa região para confeccionarem a tal Arte que atraia os apreciadores do "país e do mundo todos os dias aqui..." em Lamego.

quarta-feira, março 15, 2006

MATERNIDADE FICA

Valha-nos uma boa notícia. A maternidade permanecerá em funcionamento no velhinho Hospital Distrital de Lamego, pelo menos até que exista o Novo Hospital. Correia de Campos lá teve em conta as péssimas acessibilidades da região para tomar essa decisão. Resta-nos agora que a maternidade de Lamego não se suicide por falta de pessoal especializado.

quinta-feira, março 09, 2006

NOVO HOSPITAL - O DESPACHO

Despacho que visa criar um grupo de trabalho para a revisão do programa do novo HD de Lamego

A desactualização do programa funcional e correspondente projecto para o Hospital Distrital (HD) de Lamego torna impossível a adjudicação do concurso entretanto aberto. Na verdade, uma longa prática rotineira de programação tornou visivelmente inadequado o projecto existente em relação às necessidades. O projecto sofre, simultaneamente de subdimensionamento em algumas valências e de sobredimensionamento noutras. Mas o problema mais grave reside na sua rigidez e total impossibilidade de reconversão à mutação ocorrida nas necessidades de hospitalização. Três factores documentam esta impossibilidade: (a) o envelhecimento progressivo da população; (b) o aparecimento de uma população sazonal turística em quantidade crescente e com necessidades de saúde muito específicas; (c) a redução acelerada da natalidade da Região. Acrescem aos factores anteriores a rapidez de comunicação viária facilitada pela A-24 e a persistente dificuldade de circulação na margem Sul do Douro entre os Concelhos de Cinfães, Resende, Lamego, Tarouca, Armamar e São João da Pesqueira.

Prosseguir a construção de um hospital concebido para uma população tal como ela estava há vinte anos, seria destinar ao fracasso um elevado investimento, desperdiçando a oportunidade de se encontrar uma solução moderna, eficiente e realmente adequada às necessidades. O País tem, infelizmente, vários exemplos de hospitais de construção recente, cujo programa funcional e projecto não se adaptam às reais necessidades de saúde da população. Não há justificação para persistir no erro.
Todavia, quer as necessidades da população, quer as expectativas criadas, quer ainda a frustração dos profissionais que não dispõem de ambiente de trabalho com qualidade aceitável, determinam uma solução muito rápida para o problema.

O Governo comprometeu a sua palavra em que Lamego tivesse um hospital novo até ao final da presente década. Tal será cumprido. Para o efeito, importa mobilizar todas as vontades, capacidades técnicas e recursos financeiros necessários. Para que esta exigente meta seja cumprida impõe-se trabalhar de imediato. Nestes termos, deverá constituir-se, sob a presidência da DGIES, um grupo de trabalho com representantes da ARS do Centro e da ARS do Norte, dos Conselhos de Administração do próprio hospital e do Centro hospitalar de Vila Real/Peso da Régua, unidade de natural referência pela proximidade, com vista à elaboração do programa funcional de um novo HD de Lamego que, assumindo as características de hospital de proximidade, seja dotado de bons cuidados nas especialidades básicas, hospital de dia, consulta externa diferenciada e urgência básica qualificada, dispondo de uma plataforma tecnológica de alta qualidade e ainda de um número adequado de leitos de convalescença, para descongestionar os serviços de agudos das patologias prevalentes nos utentes, anormalmente envelhecidos, abrangidos na área de influência deste Hospital.

O grupo de trabalho deverá visitar, de imediato, alguns hospitais de proximidade de Espanha, em zona com características demográficas e procura turística semelhantes à da região onde o concelho de Lamego se insere. Produzirá o seu programa funcional para aprovação antes de 31 de Maio do ano em curso. Aprovado o programa, será imediatamente lançado o concurso para projecto da obra, de modo a que as propostas possam estar prontas para apreciação em 30 de Novembro. Os passos seguintes serão realizados com rigoroso cumprimento do cronograma contido neste despacho.

Nestes termos, determina o Senhor Ministro da Saúde:

1. A constituição de um grupo de trabalho para a revisão do programa do novo HD de Lamego como hospital de proximidade, composto pelas seguintes instituições e pessoas:

- DGIES, Engº João Wemans, que presidirá;
- ARS do Centro, Prof. Doutor Fernando de Jesus Regateiro:
- ARS do Norte, Dr. Alcindo Salgado Maciel Barbosa;
- Presidente do CA do HD de Lamego, Dr. António Manuel Marques Luís;
- Dr. Carlos Alberto Vaz, Presidente do CA do Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua.

2. O grupo poderá agregar personalidades de reconhecida competência técnica para o assessorar no seu trabalho.

3. O grupo visitará, até ao fim de Março, alguns hospitais de proximidade em outros países, com vista a formular um novo conceito de hospital de proximidade adequado à mutação das necessidades de saúde ocorridas entre o programa inicial e a presente revisão.

4. Até ao final deste ano, os serviços responsáveis deverão, com os contributos do grupo trabalho, alcançar as seguintes metas temporais:

- Novo programa revisto a apresentar a homologação: até 31 de Maio de 2006
- Lançamento do concurso de projecto: até 30 de Junho de 2006
- Período de concurso entre projectistas: até 30 de Setembro de 2006
- Apreciação dos projectos candidatos e adjudicação: até 31 de Janeiro de 2007
- Aprovação do projecto de execução: até 31 de Janeiro de 2008
- Lançamento do concurso de construção: até 29 de Fevereiro de 2008
- Período de concurso entre construtores: até 31 de Maio de 2008
- Apreciação das propostas e adjudicação: até 31 de Agosto de 2008
- Inicio da construção: até 30 de Novembro de 2008
- Conclusão da construção: 30 de Junho de 2010
- Instalação de Equipamento e recepção: 31 de Outubro de 2010
- Abertura do Hospital: 30 de Novembro de 2010

5. Os encargos com a constituição e funcionamento do grupo serão suportados pelas dotações extraordinárias previstas para o novo HD de Lamego.

Lisboa, 13 de Fevereiro de 2006

sábado, março 04, 2006

1ª PÁGINA

Esta semana o Expresso dedica um espaço na sua 1ª página, desenvolvido nas páginas centrais do seu Caderno Principal, à real situação da Cidade de Lamego. Muitos dos temas debatidos neste blog passam finalmente à dimensão nacional pelo que agradecemos desde já ao Expresso na pessoa da jornalista Graça Rosendo o magnífico trabalho na divulgação dos problemas desta nossa cidade esquecida.


Cliquem na imagem do artigo e depois em "expandir para o tamanho normal" (setas no canto inferior direiro) para conseguirem ler o artigo na íntegra.