segunda-feira, agosto 04, 2008

BOMBEIROS E INEM DE COSTAS VOLTADAS

Os Bombeiros Voluntários de Lamego acusam o Instituto Nacional de Emergência Médica de lhes estar a "retirar serviços" de socorro pré-hospitalar, desde que accionou uma ambulância de Suporte Imediato de Vida para o hospital local.


"O INEM está a pôr em causa um serviço que se encontra debaixo de um acordo de colaboração que temos com ele, ainda em vigor", lamentou o presidente Rui Valadares.
Há cerca de 25 anos, foi criado um Posto de Emergência Médica (PEM) para acudir às situações de socorro pré-hospitalar.

Atendendo ao elevado número de serviços (uma média de oito por dia), em 2005, em reunião com o presidente do INEM, foi decidido criar no PEM de Lamego uma tripulação permanente de Técnicos de Ambulância de Socorro (TAS).

"Temos actualmente três TAS, que significam um encargo anual de 36 mil euros", explicou Rui Valadares, acrescentando que eles trabalham numa escala de serviço permanente durante os dias úteis e ao fim-de-semana em regime de voluntariado.

O facto de, em 2006, os pedidos de socorro que chegavam directamente à central dos bombeiros passarem a ser accionados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) da delegação Norte do INEM e de, no ano seguinte, o hospital de Lamego ser integrado no centro hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, levou a uma diminuição do número de serviços do PEM de Lamego.

"Ainda assim, nos primeiros cinco meses deste ano o PEM teve uma média de 6,1 serviços por dia. Em Junho (depois da entrada em funcionamento da ambulância SIV), já só teve uma média de quatro por dia e, em Julho, de 2,6", lamentou Valadares. A Lusa não conseguiu falar com o INEM. FONTE: JN

1 comentário:

L. Santos disse...

Eulálio Botafogo está transtornado com a arrepiante subida dos combustíveis. Ainda lembra com saudade fadista o tempo em que bastava um gato da vizinha para ganhar uma aposta ao mecânico da garagem lá do monte. “Normalmente, antes da biqueirada de partida, dávamos banho ao bichano que andava sempre muito sujo com óleos e outras gorduras que só conseguíamos remover com uma boa dose de gasolina; antigamente também usávamos petróleo e querosene porque era mais barato. Infelizmente, sem saber-mos como, o bichano incendiava-se sem mais nem menos e pegava o fogo ao mato todo”, contou Eulálio Botafogo enquanto assava o que parecia um coelho de orelhas curtas numa generosa fogueira em forma de S e zig-zag e terminando num ponto finado, confessando que por essa a razão, “ nunca gostei daqueles felinos manhosos porque são uns verdadeiros piromaníacos. Agora temos que tirar cursos e mais cursos e frequentar formações e mais formações para fazer uma fogueirinha de três fósforos sem cabeça!”
Na verdade, a necessidade de reforçar as capacidades do Sistema Nacional de Protecção e Socorro em consonância com as alterações a introduzir ao nível da Lei de bases da Protecção Civil e com a criação de um Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro, pressupõe a alteração da lei orgânica do Serviço nacional de Bombeiros e Protecção Civil. No entanto Eulálio Botafogo desconfia de toda esta prosápia e acha mesmo que aqui há gato: “ Até pode nem haver gasolina mas que aqui há gato, há!...”
As alterações incidem sobretudo no âmbito dos órgãos do SNBPC (Serviço Nacional de Protecção Civil) a quem se confere o poder de atribuir a gasolina conforme as necessidades da Associação nacional de Municípios Portugueses que estará encarregada de requisitar á Associação Nacional de Freguesias os bichanos mais capazes de uma propaganda calorosa ao serviço dos Comandos Distritais.
No entanto, os Comandos Distritais de Operações de Socorro, pretende queimar os métodos considerados “Gato escondido com rabo de fora”. Assim, o Permanganato de potássio (KMnO4) da CDOS estará em permanente contacto com a Glicerina ou propanotriol-C3H5(OH)3 do OSNBPC, relação essa que manterá viva a chama de subsídios bem ateados.
Eulálio Botafogo não se conforma e já deu início à criação coelhos DURAcel e extracção de fósforo nos túmulos de incendiários